sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INTERNACIONAIS

21/10/2011


MORTE DE KADAFI EVITA JULGAMENTO LONGO QUE PODERIA DIVIDIR A LÍBIA
Globo
A morte de Muamar Kadafi, ainda que envolta em relatos imprecisos e imagens com cenas caóticas dos últimos momentos do cerco a Sirta, evitou um longo e complexo julgamento que poderia dividir a Líbia e constranger governos ocidentais e companhias de petróleo, dizem analistas.
Um militar de alto escalão do Conselho Nacional de Transição (CNT) disse que o ex-líder líbio morreu após um bombardeiro da Otan atingir o comboio no qual fugia de Sirta. Mas rumores dão conta de que o ditador teria sido capturado com vida e depois executado ou ainda de que teria sido encontrado em um esconderijo na cidade ou até que Kadafi teria morrido durante um tiroteio em Sirta após ser capturado por soldados rebeldes.
BZ-Kadafi teve o fim que é comum à maioria dos tiranos. Mussolini, Hitler, Saddam, Ceausescu, etc...Hugo chávez já se manifestou sobre a morte de seu amigo Kadafi. Falta o Lula, que provavelmente não terá a mesma coragem de Chávez. 


Saleh, ditador do Iemen
APÓS MORTE DE KADAFI, PRESSÃO AGORA É CONTRA ASSAD E SALEH
Com a morte de Muamar Kadafi, encerra-se o terceiro regime repressivo no mundo árabe desde que os protestos na Tunísia resultaram na queda de Zine el-Abidine Ben Ali, há dez meses.
Enquanto a Líbia encara novos desafios rumo a uma esperada transição democrática, os olhos do mundo voltam-se agora à Síria e ao Iêmen, onde Bashar al-Assad e Ali Abdullah Saleh reprimem com violência revoltas que assumem contornos de guerra civil.
O momento é delicado também para Tunísia e Egito que, apesar de terem derrubado seus ditadores, ainda patinam no processo democrático, enquanto se preparam para suas primeiras eleições livres.


DILMA PREGA APROFUNDAMENTO DA DEMOCRACIA EM ANGOLA
Em visita a Luanda, país governado por José Eduardo dos Santos há 32 anos, a presidente Dilma Roussef, em discurso feito na Assembleia Nacional, citou as eleições presidenciais que estão marcadas para serem realizadas em 2012 e falou em aprofundamento da democracia em Angola, apesar de o presidente José Eduardo dos Santos estar no cargo desde setembro de 1979. A visita de Dilma a Angola foi realizada exatamente no mesmo dia da morte de Muamar Kadafi, que era o mais antigo ditador africano no poder. Agora, José Eduardo dos Santos, anfitrião de Dilma ao país, é o presidente mais antigo no poder no continente, ao lado do presidente da Guiné Equatorial Teodoro Nguema. Santos e Nguema têm apenas um ano a mais de poder do que o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, há 31 anos no cargo. O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, por sua vez, assumiu a presidência de seu país em 26 de Janeiro de 1986, e já completou 25 anos à frente da direção do País. “Saúdo a recente aprovação na nova constituição angolana, conclusão de mais uma etapa do processo de consolidação e aprofundamento da democracia no país. É de grande importância, igualmente, o recente anúncio feito pelo senhor presidente de eleições presidenciais em 2012″, disse a presidente Dilma, em seu discurso no Parlamento angolano. (Agência Estado)

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