GASTOS ACUMULADOS PELO ESPORTE BEIRAM R$ 5 BILHÕES
Emendas parlamentares que destinam dinheiro público para as bases políticas de deputados e senadores por meio de convênios – sobretudo para a construção de quadras esportivas – são o motor do Ministério do Esporte. Recém-separada do Ministério do Turismo, a pasta foi entregue ao PCdoB em 2003 e, desde então, seus gastos ultrapassam R$ 5 bilhões. (Estadão)
MINISTÉRIO DO ESPORTE CANCELA SETE CONVÊNIOS DO SEGUNDO TEMPO
O Ministério do Esporte cancelou ontem (28) sete convênios do programa Segundo Tempo, que está sendo acusado de irregularidades. Juntos, os contratos somam R$ 9,4 milhões e alguns envolvem instituições ligadas ao PCdoB. Entre as entidades que tiveram contratos suspensos, está a Associação Ação Solidária e Inclusão Social, de Brasília, que recebeu R$ 372 mil para atender 1.182 crianças. Informações da Folha de São Paulo.(CLÁUDIO HUMBERTO)
FHC, O TRUNFO DE DILMA
À presidente Dilma Roussef atribui-se escassa vocação política, o que agravaria os desafios que a pesada herança lulista lhe impôs. Ao menos num ponto, porém, essa afirmação merece ser revista: na capacidade que Dilma teve de atrair o principal quadro oposicionista - ninguém menos que Fernando Henrique Cardoso.
Foi uma façanha inteiramente construída por ela – e condenada por seu mentor, Lula, e pelo PT. Dilma, em junho passado, por ocasião dos 80 anos de FHC, escreveu-lhe uma carta, que tornou pública, reconhecendo o papel histórico que teve, no processo de redistribuição de renda e de saneamento da economia.
FHC, que fora crítico da presidente desde quando candidata, deu mostras de que o reconhecimento o sensibilizara. Não apenas fez-lhe elogios públicos, como passou a recomendar ao PSDB comportamento moderado em relação ao governo e a sustentar que a desestabilização da presidente era um desserviço ao país. (RUY FABIANO)
BZ-Dilma apenas reconheceu que a estabilização da moeda e o controle da inflação, contribuição do geoverno do PSDB, foram fundamentais para permirtir os avanços sociais do governo Lula, que nunca fez nenhum gesto de reconhecimento, empenhado que estava na demonização de FHC. "O único que fez alguma coisa pelo país, é eu"!
A LIÇÃO QUE TANCREDO DEIXOU
Zuenir Ventura, O Globo
Por mais imperfeita que seja, a democracia ainda é a maior construção da nossa sociedade civil no século XX. Uma demonstração de como foi essa (re)conquista está no mais recente documentário de Silvio Tendler, “Tancredo, a travessia”, uma viagem que reconstitui a história que vai do golpe militar de 64 até a morte, em 1985, daquele que foi sem ter sido — eleito primeiro presidente civil após a ditadura, Tancredo morreu antes de tomar posse. O filme emociona ao devolver os principais momentos do período.
Até hoje se deve a esse articulador de consensos o exemplo de que um líder político pode ser esperto sem deixar de ser honesto, hábil sem apelar para trapaças.
BZ-Como se pode ver, é possível costurar acordos e consensos, sem cambalachos e maracutaias como se fez nos últimos 9 anos.
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