terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESCANDALÔMETRO

01/11/2011

AMEAÇADO POR MILÍCIAS, DEPUTADO ESTADUAL DO RIO VAI DEIXAR O PAÍS
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) pedirá licença da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e deixará o país. Em um mês, o parlamentar recebeu sete denúncias de que grupos de milicianos planejam a sua morte. Marcelo Freixo presidiu, em 2008, a CPI das Milícias, que indiciou 225 pessoas, entre policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. Os relatórios produzidos pela CPI auxiliaram as polícias Civil e Federal em investigações que levaram boa parte destes indiciados para a prisão. O deputado pretende deixar o Brasil amanhã, em companhia da família, a convite da Anistia Internacional. O país e o período de permanência no exterior são mantidos em sigilo. (Folha)
BZ-O deputado tem todo o direito de proteger-se, e à sua família. Sair do país, equivale a um atestado público de incompetência e falência das forças  de segurança do corrupto governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro.


PF INDICIA EX-PRESIDENTE DO PANAMERICANO POR CRIMES FINANCEIROS
O ex-presidente do banco PanAmericano Rafael Palladino foi indiciado nesta tarde pela PF (Polícia Federal) sob a acusação de ter cometidos seis diferentes tipos de crimes financeiros durante a gestão que supostamente levou a um rombo de R$ 4,3 bilhões na instituição financeira. Entre os delitos atribuídos a Palladino estão gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele foi convocado para prestar depoimento hoje mas se recusou a responder às perguntas feitas no interrogatório, por orientação de seus advogados. Leia mais no UOL.
BZ-Ainda não se contou toda a história que há por trás desse escândalo. Porque a Caixa Econômica Federal comprou parte de um banco falido? Porque a fiscalização do Banco Central não detectou logo o rombo nas contas do Panamericano? Porque o governo Lula autorizou um empréstimo sem juros, de bilhões de reais do povo brasileiro, ao Panamericano? Há ainda muito o que apurar nessa história.


Pagot, o responsável pelo "esquemão" no DNIT
DNIT, ORGANIZADO PARA FRAUDAR.
O principal programa de computação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), usado para gerenciar R$ 25 bilhões em contratos de obras em andamento no país, está contaminado por uma infinidade de falhas e riscos banais de tecnologia, situação que põe em xeque a segurança das informações e abre as portas da autarquia para todo tipo de fraude. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios, por exemplo, de que 52 ex-funcionários ainda estavam com seus perfis ativos no sistema, com liberdade para realizar uma série de operações. Um deles fez lançamentos e aprovou medições e pagamentos. A falha também ocorre com ex-terceirizados. (CN)

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