A chanceler Angela Merkel respondeu às críticas cada vez maiores de seu próprio partido União Democrata Cristã (CDU) aos planos de ajuda à zona do euro com um veemente apelo para que a Alemanha assuma o encargo de salvar o mais ambicioso projeto da Europa e enfrente os desafios destes tempos de incerteza. Durante uma convenção do partido na cidade de Leipzig, no leste da Alemanha, onde em 2003 Merkel prometeu devolver à Alemanha seu papel de líder indiscutível da Europa em uma década, a chanceler refutou as acusações de que abandonou as posições conservadoras de longa data do partido em questões importantes – de política social a energia nuclear e, agora, do novo salário mínimo a pacotes para a zona do euro. “Vivemos um tempo de mudança épica”, disse Merkel. (Agência Estado)
O Globo
Enquanto a pressão pela renúncia de Bashar al-Assad ganha força, com apelos inclusive do rei Abdullah II, da Jordânia, a repressão na Síria não dá pistas de que vai cessar. Na segunda-feira, um embate entre as forças leais ao presidente e militares desertores terminou com pelo menos 40 mortos - 20 de cada lado.
O confronto aconteceu perto da fronteira com a Jordânia, no primeiro registro de resistência armada a Assad no Sul da Síria. Entre os mortos pelas forças do governo, estão, além de desertores, civis e insurgentes.
O rei Abdullah II se tornou o primeiro chefe de Estado árabe a pedir abertamente a saída do presidente.
- Se Bashar se importa com seu país, ele deve renunciar, mas também deve estender a mão e ter a habilidade de começar uma nova fase da vida política da Síria - afirmou o rei.
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