DILMA APROVEITA VÉSPERA DO G20 PARA REUNIÕES DE TRABALHO
Em Cannes, na França, para participar da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo), a presidenta Dilma Rousseff agendou para esta quarta-feira uma série de reuniões. No primeiro compromisso do dia, Dilma conversou com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard. Depois, reuniu-se com o diretor-geral da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Juan Somavia, e, em seguida, encontra o presidente da República Popular da China, Hu Jintao. A reunião do G20 ocorre na quinta-feira e na sexta-feira. Há ainda conversas previstas com os demais representantes do Brics – grupo formado pela Rússia, Índia e África do Sul, além do Brasil. Para Dilma, o ideal é buscar um discurso único sobre as medidas que devem ser adotadas para combater os impactos da crise econômica internacional. Ela reúne-se também com os presidentes da Rússia, Dimitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. (Agência Brasil/R7)
SAÚDE, EDUCAÇÃO E RENDA COLOCAM O BRASIL ATRÁS DO GABÃO, SRI LANKA E UZBEQUISTÃO NO IDHADDAD DO PNUD 2011.
Segundo a pesquisa do PNUD 2011, o IDH brasileiro despenca para 0,519 (desvalorização de 27,7%) quando são considerados indicadores que medem a desigualdade social. O IDHAD (Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade) combina o IDH com dados que levam em conta a equidade no acesso à saúde, educação e renda. Em situação de igualdade perfeita, o IDH e o IDHAD são iguais; quanto maior a diferença entre os dois, maior a desigualdade. Por esse cálculo, publicado pela primeira vez neste ano, o Brasil obtém a 73ª posição entre 134 países.
O IDHAD brasileiro é inferior ao de muitas nações que estão atrás do país no ranking do IDH, como Gabão (com IDHAD de 0,543), Sri Lanka (0,691) e Uzbequistão (0,549). Nas duas primeiras posições do ranking do IDH, Noruega e Austrália também ocupam os dois primeiros postos na lista do IDHAD. Em terceiro lugar, porém, está a Suécia - que só ocupa a décima posição no ranking do IDH. Já os Estados Unidos, que ocupam a quarta posição no ranking do IDH, despencam para o 23º posto na lista do IDHAD, principalmente devido à desigualdade de renda e, em menor grau, ao acesso à saúde.
BZ-Para o pais que tem uma das 10 maiores economias do mundo, os nossos índices deveriam estar entre os 20 melhores do mundo. A posição 73 demonstra o fracasso das políticas públicas, face ao modelo concentrador de rendas. Os ricos cada vez mais ricos.
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