SÓ 7 COMARCAS ESCAPAM DA DEGOLA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O Tribunal de Justiça da Bahia manteve, nesta quarta, a proposta da presidente do Judiciário, desembargadora Telma Britto de extinguir comarcas consideradas deficitárias. No entanto, das 50 comarcas previstas para serem cortadas, sete escaparam. Gentio do Ouro, Maraú, Palmeiras, Planalto, Santa Luzia, Tremedal e Capela do Alto Alegre foram poupadas na decisão tomada pelo pleno (conjunto de desembargadores) do TJ-BA. A sessão foi tensa, acompanhada pelos prefeitos dos municípios prejudicados, onde moram cerca de 700 mil pessoas. 23 desembargadores votaram a favor da extinção e quatro contra. Revoltado com a extinção das comarcas, o prefeito de Morporá, Sirley Novaes Barreto (PT), percorreu o auditório, com o braço direito levantado gritando: “Parabéns ao voto do desembargador (Antonio) Pessoa. Viva a democracia! Viva a liberdade de expressão”. Telma Britto que presidia a sessão reagiu: “Lamentável que pessoas civilizadas se comportem desta forma”, disse e mandou retirar as frases do prefeito das notas taquigráficas. Barreto saiu rapidamente do prédio do TJ-BA, pois os prefeitos temiam que ele recebesse voz de prisão por desacato. (A Tarde)
BZ-Justiça não é um negócio, mesmo "deficitária", é um direito do cidadão. Melhor seria manter estas comarcas, e os seus titulares, com instruções de cobrir as comarcas vizinhas, mais movimentadas.
TJ CONTRATA SISTEMA DE R$ 38 MI SEM LICITAÇÃO ENQUANTO CNJ PREPARA UM GRATUITO
O assunto do momento no Tribunal de Justiça baiano, principalmente entre advogados, funcionários do órgão e usuários comuns é a contratação, com dispensa de licitação, de um novo sistema de informática no surpreendente valor de R$ 38 mi, adquirido junto à empresa catarinense Softplan.
O mais curioso é que o novo sistema, denominado SAJ, foi comprado num momento em que o Conselho Nacional de Justiça está desenvolvendo um outro, já conhecido como PJE (Processo Judicial Eletrônico), que deve entrar em funcionamento em breve, será inteiramente gratuito e com cujo uso o TJ baiano já, inclusive, se comprometeu.
O, digamos assim, estranho e superoneroso SAJ substituiu o Saipro, que havia sido construído especificamente para o TJ baiano, custado também caro e, segundo advogados, era muito mais completo, eficiente, ágil e fácil de utilizar. (POLÍTICA LIVRE)



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