domingo, 4 de dezembro de 2011

ESCANDALÔMETRO

04/12/2011

UMA NOVELA DE HORROR
Por Carlos Chagas
Carlos Lupi foi beneficiado por uma suposta precipitação da Comissão de Ética, pois a presidente Dilma tomou conhecimento pela imprensa da recomendação para exonerá-lo. Por isso a chefe do governo não o demitiu na quinta-feira, porque lhe será impossível provar a inexistência de dupla contratação pela Câmara dos Deputados e pela Câmara de Vereadores do Rio. O acúmulo praticado no passado constitui crime.
É provável que segunda-feira Lupi deixará de ser ministro, mas garantir, ninguém garante. Essa novela de horror arrasta-se há um mês, com capítulos dignos de ser assinados pelo Conde Drácula.


TRABALHO NÃO TEM ESTRUTURA DE CONTROLE DOS CONVÊNIOS COM ONGS
Jaílton de Carvalho e Geralda Doca, O Globo
A fartura de dinheiro repassado pelo Ministério do Trabalho, de Carlos Lupi (PDT), para organizações não governamentais contrasta com a precária estrutura de controle da boa aplicação dos recursos destinados a programas de qualificação de mecânicos, garçons, marceneiros, entre outros trabalhadores.
Levantamento com dados do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) informa que o ministério acumula R$ 282 milhões em prestações de contas de ONGs, fundações e prefeituras não analisadas.
Isso significa que o ministério liberou o dinheiro, mas não sabe se os serviços foram executados. As pilhas de prestações de contas estão acumulando poeira desde 2004. Entre as contas pendentes estão os processos do Instituto Brasil Voluntário - Bravo, ONG indicada pelo deputado Weverton Rocha (PDT-MA), um dos principais assessores de Lupi à época da assinatura do convênio entre a entidade e o ministério.
A entidade firmou, em dezembro de 2007, um convênio de R$ 2.184.870,00 com o pretexto de qualificar jovens para o primeiro emprego. Mas, segundo um fiscal, depois de receber o dinheiro, desapareceu.


GOVERNO ABANDONA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO APÓS ELEIÇÃO DE DILMA
Eduardo Bresciani e Wilson Pedrosa, Estadão.com
Cenário de propaganda eleitoral da presidente Dilma Rousseff e responsável por parte de sua expressiva votação recebida no Nordeste, a transposição do Rio São Francisco foi abandonada por construtoras e o trabalho feito começa a se perder.
O Estado percorreu alguns trechos da obra em Pernambuco na semana passada e encontrou estruturas de concreto estouradas e com rachaduras, vergalhões de aço abandonados e diversos trechos em que o concreto fica lado a lado com a terra seca do sertão nordestino.
O Ministério da Integração Nacional afirma que é de responsabilidade das empresas contratadas a conservação do que já foi feito e que caberá a elas refazer o que está se deteriorando.
Informa ainda que vai promover novas licitações em 2012 para as chamadas obras complementares, trechos em que a pasta e as empreiteiras não conseguiram chegar a um acordo sobre preço. Segundo o ministério, as obras estão paralisadas 6 dos 14 lotes e em um deles o serviço ainda será licitado.
BZ-Esse é mais um crime cometido pelo bravateiro inescrupuloso. E agora, quem vai ser responsabilizado?


DEPUTADOS RECEBEM ‘AUXÍLIO-PALETÓ’ EM AO MENOS DEZ ESTADOS
Assembleias Legislativas de ao menos dez Estados pagam a seus deputados o equivalente a 15 salários por ano. Além do 13º, os deputados estaduais recebem um salário extra no início e outro no final de cada ano legislativo como ajuda de custo. O “auxílio-paletó”, como é chamado, pode ser gasto livremente, a critério do parlamentar. Têm direito ao benefício os deputados do Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rondônia, Minas Gerais e Bahia. Em outros Estados, as regras variam. Em Pernambuco, o auxílio é pago uma vez ao ano. No Pará e no Rio Grande do Norte, os deputados ganham um salário extra no início do mandato. Em todos os casos, o salário é de R$ 20 mil, com exceção do Acre, que paga R$ 12 mil. Somado, o montante disponível a 480 deputados é de R$ 18 milhões. Em São Paulo, a Justiça suspendeu no último dia 10 o pagamento do benefício, que era concedido duas vezes ao ano. A segunda parte é paga apenas se o deputado vai, no mínimo, a dois terços das sessões do plenário. À ocasião,o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), defendeu o benefício. Para o Ministério Público, autor da ação, a verba é inconstitucional. A Casa estuda se entrará com recurso. Quando o auxílio surgiu no Estado, a justificativa é que os deputados precisavam de dinheiro extra para renovar o guarda-roupa. (Folha)
BZ-A grande maioria dos políticos, não perdem a chance e usam qualquer pretexto para "garfar" o dinheiro público. Bando de CHUPINHAS!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).