OLIMPÍADA FOI PRENÚNCIO DE CRISE GREGA, DIZEM ANALISTAS
Thomas Pappon/BBC Brasil em Londres
A escalada de custos, a falta de controle nas obras e o abandono generalizado do legado físico da Olimpíada de Atenas 2004 foram sinais da tragédia financeira que estaria por vir, a crise de débito grega, na opinião de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A aventura olímpica de Atenas trouxe prestígio, fez a Grécia reviver – mesmo que por apenas três semanas – a glória e a pompa dos jogos pan-helênicos da Antiguidade e deu uma boa polida na autoestima e no orgulho da população.
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Mas ela também expôs sérias falhas de planejamento e organização, levantando dúvidas sobre a capacidade do Estado grego – no início de 2004, antes da expansão da UE, a Grécia era o segundo país mais pobre do bloco em termos de PIB per capita – em lidar com um evento do porte de uma Olimpíada.
BZ-Qualquer semelhança com a nossa Olimpíada pode não ser mera coincidência. Pelo sim, pelo não, melhor tomarmos cuidados e ficarmos atentos.
COREIA DO NORTE TEM MAIS DE 200 MIL PRESOS POLÍTICOS, DIZ ANISTIA
O Globo
A Anistia Internacional divulgou um relatório esta semana em que denuncia a existência de pelo menos seis campos de concentração na Coreia do Norte, que abrigariam mais de 200 mil presos políticos. Só em Yodok, o maior deles, estariam cerca de 50 mil - entre homens, mulheres e crianças.
“Existem bebês que nascem em Yodok e permanecem lá pelo resto de suas vidas”, diz o relatório da Anistia.
Quem critica abertamente o regime e quem acessa veículos de comunicação estrangeiros é condenado aos campos de concentração, também chamados de “de reeducação”, junto com seus familiares.
O governo norte-coreano nega a existência desses centros, mesmo com a existência de fotos de satélite e os testemunhos de antigos guardas e ex-presos abrigados por organizações internacionais.
APÓS TER DIPLOMATAS EXPULSOS, IRÃ PROMETE RESPOSTA AO REINO UNIDO
O Globo
O governo do Irã considerou a decisão britânica de, na quarta-feira, expulsar os diplomatas iranianos do Reino Unido e fechar a embaixada em Teerã precipitada e prometeu retaliação.
A resposta é mais um capítulo da maior crise entre os dois países em quase duas décadas, que teve seu ápice na terça-feira com a invasão de representações diplomáticas do Reino Unido em Teerã.
Para o Reino Unido, o protesto contra a aplicação de sanções europeias ao Irã, que culminou na invasão, teve "algum grau de consentimento do regime".
A decisão britânica foi acompanhada por medidas similares de seus parceiros europeus. Além de condenarem o incidente, Alemanha, França e Holanda convocaram seus embaixadores em Teerã para consultas.
A Itália considera fazer o mesmo, e a Noruega mantém, pelo menos até quinta-feira, sua embaixada fechada. Na Suíça, dois jovens foram presos por jogarem dois artefatos incendiários contra a representação iraniana, que não sofreu danos.

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