terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NACIONAIS

06/12/2011

CRISE AMEAÇA META DE DILMA DE CRESCER 5% AO ANO
A perda de dinamismo da economia brasileira neste fim de ano deve contaminar seu desempenho em 2012 e atrapalhar os planos da presidente Dilma Rousseff para fazer o país voltar a crescer a uma taxa próxima de 5% ao ano. A anemia do setor industrial no início do quarto trimestre, revelada na semana passada pelo IBGE, reforçou o diagnóstico de que a economia caminha lentamente. O retrato oficial do que ocorreu com a economia no terceiro trimestre será conhecido na terça-feira, quando o IBGE divulga o PIB (Produto Interno Bruto) do período. Projeção do Banco Central sugere que houve uma contração de 0,3% no período. Para o quarto trimestre, instituições como a consultoria LCA projetam crescimento próximo de zero. Outras, como o banco Itaú, estão revendo suas previsões. (Folha)


OPOSIÇÃO TEM QUE DIZER ‘O QUE É CONTRA E O QUE É A FAVOR’, AFIRMA FHC
Bruno Siffredi, do estadão.com.br
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o seu partido, o PSDB, deve dizer “o que é contra e o que é a favor” para marcar suas posições em relação governo federal, em entrevista nesta segunda-feira, 5, ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Durante sua participação no programa, FHC falou sobre política, economia e a sociedade brasileira, entre outros temas. Ele admitiu que seu partido não soube “deixar uma marca” nas políticas sociais, apesar dos esforços do seu governo nessa área, e atribuiu a isso a imagem mais associada às parcelas ricas da população.
O ex-presidente comentou a atual situação da economia nacional, que avançou muito nos últimos anos, e afirmou que, segundo ele, “o Brasil está saindo de uma fase de escassez para um começo de prosperidade”. Sobre a nova classe média, ele disse que hoje ela é apenas uma “classe de renda”. FHC prevê que no futuro, a nova classe vai superar a busca pelo acesso e vai querer mais qualidade. “É essa hora que entra a questão do valor.”


DE OLHO NA REFORMA MINISTERIAL, PDT DIZ QUE FICA NA BASE
Gerson Camarotti, O Globo
A Executiva do PDT decidiu nesta segunda-feira criar um grupo para fazer a interlocução com a presidente Dilma Roussseff na reforma ministerial que ela vai conduzir em janeiro.
O presidente do partido, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, permanecerá licenciado por pelo menos um mês e a expectativa é que ele só deve retornar ao posto quando o processo da reforma ministerial estiver concluído.
O objetivo disso é evitar constrangimentos, uma vez que Lupi caiu após denúncias de corrupção. O ex-ministro, que participou da reunião, avisou que vai tirar férias e descansar.


PT TENTARÁ EVITAR CONVOCAÇÃO DE PIMENTEL
A base de apoio ao Planalto minimizou a revelação sobre os ganhos de Pimentel. Para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), as consultorias dizem respeito à vida privada do ministro, pois ele não ocupava cargos públicos à época: — Ele não era deputado, senador, prefeito, ministro. Não pode trabalhar? É um assunto entre ele e as empresas para as quais prestou serviços. Vaccarezza adiantou que o governo vai trabalhar para derrubar tentativas de convocar o ministro para se explicar no Congresso. Para ele, a suspeita de tráfico de influência não faz sentido, pois, à época, Dilma não era candidata. — Não acredito que o PSDB pedirá (a convocação). Tem de haver razoabilidade no debate político — comentou. (O Globo)


PAULINHO ACUSA PT DE ARTICULAR SAÍDA DE LUPI DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, afirmou, nesta segunda-feira, após reunião da Executiva do partido, que o PT articulou a saída de Carlos Lupi do comando do Ministério do Trabalho. Segundo ele, petistas influenciaram, sem o conhecimento da presidenta Dilma Rousseff, a Comissão de Ética Pública da Presidência a recomendar a demissão de Lupi. “Tem todo um trabalho que foi feito para ter uma decisão sem até a presidente saber. Mas tudo bem, isso faz parte do jogo político. Tem gente do PT que tentou organizar essa saída do ministro Lupi. Vamos deixar isso para lá e deixar a Dilma decidir”, disse. (G1)

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