sexta-feira, 2 de março de 2012

INTERNACIONAIS

02/03/2012

JORNALISTAS FRANCESES CONSEGUEM DEIXAR HOMS E FUGIR PARA O LÍBANO
O Globo
A repórter Edith Bouvier e o fotógrafo William Daniels, colaboradores do jornal francês "Le Figaro", conseguiram cruzar nesta quinta-feira a fronteira da Síria com o Líbano. Eles eram os últimos dois de um grupo de jornalistas ocidentais que haviam conseguido entrar secretamente em Homs, epicentro da revolta contra o ditador Bashar al-Assad, e ainda tentavam deixar o país.
Edith Bouvier ficou gravemente ferida no bombardeio que, no último dia 22, matou a jornalista americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémy Ochlik. Apesar disso, garantiu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ela está bem e poderá se repatriada ainda nesta quinta ou na sexta-feira.


ONU PEDE ACESSO SEM OBSTÁCULOS NA SÍRIA PARA AGÊNCIAS HUMANITÁRIOS
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta quinta-feira uma resolução que condena "as violações cada vez mais graves dos direitos humanos" na Síria e pede ao regime de Bashar al-Assad uma autorizção de "acesso sem obstáculos" para as agências humanitarias. Dos 47 Estados membros do Conselho, 37 votaron a favor do texto e três se pronunciaram contra (Rússia, China e Cuba). Três países optaram pela abstenção (Equador, Índia e Filipinas).
A resolução pede ao regime de Bashar al-Assad que "autorize um acesso livre e sem obstáculos à ONU e às agências humanitárias para proceder uma avaliação completa das necessidades em Homs e outras regiões". Os combatentes rebeldes conseguiram até o momento resistir ao cerco das forças do regime em Baba Amr, bairro da cidade de Homs (centro), informaram militantes. Informações do Correio Braziliense.

PRIMEIRO-MINISTRO DA GRÉCIA ABRE MÃO DO SALÁRIO PARA COOPERAR COM CONTAS PÚBLICAS
O primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, revelou nesta quinta-feira (1º) a decisão tomada há quatro meses de abrir mão do próprio salário. Segundo ele, a medida foi adotada para cooperar com as contas públicas do país, que sofrem com os impactos da crise econômica internacional. Papademos disse que sua decisão é foro íntimo e trata-se de uma “questão pessoal” motivada “pela grave crise da sociedade grega”. Desde novembro no cargo de primeiro-ministro, ele assumiu a função após a demissão de Georges Papandreo, pressionado a deixar o cargo devido aos efeitos da crise na economia grega.
O atual primeiro-ministro chegou ao poder em plena crise política e teve de negociar um acordo entre três partidos - socialista, de direita e de extrema direita - para formar um governo de coalizão. Mas Papademos disse que o seu mandato é limitado e tem apenas o objetivo de finalizar a negociação de reestruturação de parte da dívida do país. Também no mês passado, o presidente da Grécia, Carolos Papoulias, abriu mão do salário em solidariedade ao povo grego. As eleições gerais no país foram antecipadas e ocorrerão no fim de abril. Informações da Agência Brasil.


DESEMPREGO NA ZONA DO EURO É RECORDE: 10,7%
O índice de desemprego na eurozona sofreu uma leve alta para 10,7% em janeiro, ante 10,6% registrado em dezembro de 2011, anunciou a agência europeia de estatísticas Eurostat. A taxa é recorde e representa 16,92 milhões de pessoas sem trabalho – 185.000 desempregados a mais que no mês anterior. Em janeiro do ano passado, a taxa de desemprego no bloco dos 17 países que adotam a moeda era de 10%. Mais uma vez a Espanha é a mais afetada pelo problema, com uma taxa de 23,3%. O segundo maior índice é o da Grécia (19,9%, dado ainda de novembro de 2011). O país é seguido por Irlanda e Portugal (14,8% cada). As menores taxas de desemprego foram registradas na Áustria (4,0%), Holanda (5,0%) e Luxuemburgo (5,1%). (Veja)

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