BARBOSA REAFIRMARÁ QUE JOÃO PAULO FAVORECEU AGÊNCIA USADA NO VALERIODUTO
O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, reafirmará que o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) favoreceu a agência usada no valerioduto em contratos da Câmara dos Deputados e recebeu em troca uma propina de R$ 50 mil, na próxima sessão de julgamento do mensalão. Quando era presidente da Câmara, João Paulo mandou a mulher buscar R$ 50 mil em uma agência do Banco Rural. O dinheiro veio de uma empresa do empresário Marcos Valério, acusado pelo Ministério Público de distribuir dinheiro a políticos do PT e outros partidos para garantir apoio no Congresso ao governo Lula. Logo depois do saque, a Câmara assinou um contrato de R$ 10 milhões com uma das agências de propaganda de Marcos Valério. As informações são da Folha de SP.
THOMAZ BASTOS SOBRE VOTO DO REVISOR: ‘VITÓRIA DA TESE DO CAIXA DOIS’
O advogado Márcio Thomaz Bastos disse nesta sexta-feira que o voto do revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, representa uma “vitória da tese do caixa dois” e “estabelece uma nova corrente de pensamento e debate, que pode abrir caminho para novas estratégias de defesa e até absolvição de outros réus”. Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça do governo Lula, é advogado de José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural. Ele elogiou “a densidade e a lógica do voto” e disse que o julgamento ficou mais vivo, com possibilidades abertas. Na quinta-feira, Lewandowski inocentou o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha de todos os crimes, além de Marcos Valério e seus ex-sócios no caso da Câmara. Leia mais em O Globo.
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