Daniel Bramatti, de O Estado de S. Paulo
As rodadas de pesquisas eleitorais de agosto mostram que os partidos de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) lideram disputas em oito capitais, três delas em importantes polos regionais do Norte e do Nordeste: Manaus, Salvador e Fortaleza.
Em 2008, quando Luiz Inácio Lula da Silva era o presidente, prefeitos de oposição foram eleitos em apenas cinco capitais - mas uma delas era São Paulo, a maior do País, que ficou nas mãos de Gilberto Kassab (PDB, aliado do tucano José Serra, então principal adversário do PT no âmbito nacional.
Mesmo depois de dois anos em vigor com idas e vindas na Justiça, a Lei da Ficha Limpa entra em cena pela primeira vez oficialmente numa eleição sem o potencial que poderia ter. Vários coadjuvantes colaboram para travar o espetáculo. O de maior peso vem justamente do trâmite da Justiça, cujo papel é decisivo para a aplicação da Lei Complementar 135/10, conhecida como Ficha Limpa. A rapidez do Judiciário é fundamental para a eficácia da lei para qualquer candidatura, como a de João Paulo Cunha (PT), em Osasco, que renunciou ao intento após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato (desvio de dinheiro por ocupante de cargo público) e lavagem de dinheiro na quinta-feira. (Revista Época)
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