domingo, 2 de setembro de 2012

PODER JUDICIÁRIO

02/09/2012


DILMA BUSCA SUBSTITUTOS PARA PELUSO, AYRES BRITTO E CELSO DE MELLO
 
 
Simone Iglesias e Maria Lima, O Globo
O caldeirão jurídico ferve não só pelos primeiros resultados do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso, a presidente Dilma Rousseff deslancha oficialmente amanhã as consultas para escolher três novos nomes para a Corte, onde terá maioria. Uma lista com 12 nomes já roda por gabinetes de Brasília.
Além de Peluso, devem se afastar do STF até o fim do ano o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que se aposenta em 18 de novembro; e Celso de Mello, que já avisou que deverá antecipar sua saída de 2015 para 2012. Indiferente a pressões, Dilma não tem interesse na ideologização do STF, e seu critério será o da governabilidade, dizem seus interlocutores. Busca um jurista preparado, com viés de esquerda e que não vote preferencialmente com a opinião pública, mesmo quando isso coloque a governança em risco.

 
 CNJ JULGARÁ TELMA BRITO, DULTRA CINTRA E LÍCIA LARANJEIRAS EM DESPEDIDA DE ELIANA CALMON
 
 

 
O Conselho Nacional de Justiça analisará, na próxima terça-feira (4/8), a conduta de três desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia. A sessão será a última da baiana Eliana Calmon como corregedora do CNJ. Ela será substituída pelo ministro Francisco Falcão. Os conselheiros julgarão o comportamento de Lícia de Castro Laranjeiras, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, do desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, ex-presidente do TJ-BA, e da desembargadora Telma Laura Silva Britto, também ex-presidente da Corte baiana. A desembargadora Lícia responde a um recurso administrativo por reclamação disciplinar, enquanto Cintra responde a uma sindicância. Já o processo movido contra a desembargadora Telma é um pedido de providências para analisar a conduta da magistrada. A conselheira Eliana Calmon é a relatora dos três casos. Na sessão serão analisados, ao todo, 89 processos — a maioria relativa à conduta de magistrados e processos sigilosos. (Portal do CNJ)

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