segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MENSALÃO

01/10/2012
 
DIRCEU REVIVE AGORA INCERTEZAS DOS ANOS 1960
 
 
Fausto Macedo e Felipe Recondo, O Estado de S. Paulo
Quarenta e quatro anos depois que o regime de exceção o capturou e ele foi obrigado a deixar o País, José Dirceu de Oliveira e Silva está na iminência de ser condenado e corre o risco de voltar à prisão, agora na vigência de democracia, onde instituições como o Supremo Tribunal Federal funcionam sem a tutela do governo. Daquela vez, em 1968, líder estudantil, foi aprisionado em Ibiúna, nos arredores de São Paulo, e seguiu para o exílio no México, depois para Cuba – trocado, ele e mais 13 companheiros da luta armada, pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick. Aos 66 anos, Dirceu está no banco dos réus. Não é mais Carlos Henrique Gouveia de Mello, nome que adotou na clandestinidade, e a articulação que lhe atribuem agora é outra, a de mentor do mensalão, maior escândalo do governo Lula. Leia mais no Estadão.
 
 
STF AUTORIZA ABERTURA DE NOVA FASE NAS INVESTIGAÇÕES
 
 
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos do PT. O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também investigará repasses que beneficiaram pessoas ligadas aos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que teriam recebido dinheiro do mensalão. Os envolvidos não são parte do processo que está em julgamento no STF desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF. A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

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