terça-feira, 29 de julho de 2014

ESCANDALÔMETRO

29/07/2014
DOLEIRO DA LAVA JATO VOLTA À PF E AO BANCO DOS RÉUS


Alberto Youssef, o doleiro da Lava Jato, está de volta à Custódia da Polícia Federal e ao banco dos réus. Nesta segunda feira, 28, ele compareceu à Justiça Federal em Curitiba para audiência em duas das cinco ações penais em que consta como acusado – uma delas relativa ao laboratório Labogen, do qual ele assumiu o controle para, segundo a PF, se infiltrar em órgãos públicos para ganhar contratos milionários e para lavar dinheiro. 
Nesta segunda feira ele foi levado à sede da Justiça Federal para a audiência na ação penal em que é acusado por lavagem de produto de tráfico de drogas e também para audiência na ação em que é acusado por evasão fraudulenta de divisas por celebração de contratos de câmbio para pagamentos de importações fictícias do Labogen e outras empresas. Fausto Macedo, Agência Estado 


SETE ENTRE AS DEZ MAIORES DOADORAS DE CAMPANHA SÃO INVESTIGADAS POR INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO 


Sete das dez maiores empresas doadoras de campanha nas eleições de 2010 foram ou estão sob investigação por evidências de corrupção em contratos públicos ou nas relações mantidas com políticos, segundo levantamento feito portal UOL, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
São elas: Construções e Comércio Camargo Correa S.A, Construtora Andrade Gutierrez S.A, JBS S.A , Construtora Queiroz Galvão S.A, Construtora OAS S.A, Banco BMG e Galvão Engenharia S.A. 
Somadas, as doações alcançam aproximadamente R$ 496 milhões. Pela legislação eleitoral brasileira, as empresas privadas podem doar no máximo o equivalente a 2% do seu faturamento a candidatos e partidos. 
Concessionárias de serviços públicos como operadoras de telefonia, rodovias e de serviços de saneamento básico estão proibidas de financiar campanhas. Para o fundador e secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, os repasses de dinheiro representam um investimento. 
“Existem estudos que indicam que, de cada R$ 1 doado em campanha, as empresas conseguem outros R$ 8,5 em contratos públicos", explicou, em entrevista ao UOL. 


MARINHO USOU CONTA DA SUÍÇA PARA COMPRAR CASA, AVALIA MP 


O Ministério Público de São Paulo avalia haver indício de que dinheiro depositado em uma conta na Suíça pertencente ao conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), pagou a compra de sua residência no bairro do Morumbi, em São Paulo, hoje avaliada em R$ 4 milhões. 
A Promotoria também requisitou à Justiça que todos os recursos localizados nessa conta sejam transferidos em favor da Fazenda do Estado de São Paulo. Parecer técnico do Ministério Público revela que no mesmo dia em que transferiu US$ 1,15 milhão da Suíça para o Coutts Bank, banco nos Estados Unidos, o conselheiro fechou a compra do imóvel na capital paulista. 
A Promotoria apurou que os vendedores do imóvel onde reside Marinho mantêm conta na mesma instituição financeira para a qual ele fez a transferência. As duas operações – transferência do dinheiro e a compra – ocorreram no dia 28 de setembro de 1998. Marinho possui, além do imóvel no Morumbi, uma ilha em Paraty (RJ), uma casa em Ubatuba (SP) avaliada em R$ 7 milhões, e outros bens. 
Para o Ministério Público, essa movimentação bancária é o primeiro indício importante que liga a aquisição de patrimônio pelo conselheiro a dinheiro de propina que o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB) teria recebido da empresa Alstom. 
De acordo com os promotores, Marinho recebeu propina para favorecer a multinacional francesa em contrato da área de energia do governo paulista, entre 1998 e 2001, denominado Gisel II – empreendimento da antiga Eletropaulo, sucedida pela Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE). 
BZ-Se gritar PEGA LADRÃO! Não fica um, meu irmão


CHEFE DE GABINETE DE CALDEIRÃO GRANDE É ACUSADA DE BENEFICIAMENTO COM BOLSA FAMÍLIA 
foto Nadja

O vereador de Caldeirão Grande, Pedro Henrique Bezerra (PDT), acusou a chefe de gabinete da prefeitura, Nadja Cajado, de receber indevidamente o benefício do Bolsa Fanmília, desde o ano de 2006, e o resultado, segundo ele, foi a demissão da antiga gestora do programa na cidade, Ana Cláudia Gonçalves. 
De acordo com o vereador, Nadja nunca precisou do benefício. Antes de ser chefe de gabinete, com salário de R$ 3 mil por mês, era secretária de gabinete do prefeito João Gama Neto (PT). 
Mesmo antes disso, era secretária parlamentar na Câmara. Sem contar que o marido é vice-diretor em um colégio municipal. 
Nos últimos oito anos ela recebeu R$ 8.347, de acordo com informações do Portal Transparência. 
Ainda de acordo com a página, Nadja fez quatro saques de recursos este ano, cada um no valor de R$ 178. O mais recente data de 29 de abril, segundo o portal. 
À coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, Nadja disse que fez parte do programa até 2012, quando teria solicitado a exclusão por não atender mais aos requisitos. 
Ela diz não saber como o nome foi reincluído e atribuiu à “politicagem do interior” o vazamento das informações.

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