sábado, 23 de agosto de 2014

MEDO DE PENA MAIOR DO QUE A DE VALÉRIO FEZ EX-DIRETOR DA PETROBRAS BUSCAR ACORDO

23/08/2014


O alerta, feito por pessoas próximas, de poderia passar mais tempo na cadeia do que o operador do mensalão, Marcos Valério, condenado a 37 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal, foi um dos fatores que levou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa a optar por um acordo de delação premiada. 
A decisão, antecipada na sexta-feira pela coluna Radar, de Lauro Jardim, foi também influenciada pelo desejo de Costa de preservar sua família. 
Parentes do ex-diretor da estatal também se tornaram alvos da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Horas antes de Costa se decidir por falar o que sabe de corrupção em negócios da Petrobras, a PF deflagrou a sexta fase da operação e vasculhou os endereços de treze empresas de consultoria, gestão e assessoria, todas situadas no Rio de Janeiro e ligadas a uma filha, Ariana Azevedo Costa Bachmann, a um genro, Humberto Sampaio Mesquita, e a um amigo dele, Marcelo Barboza. As buscas foram realizadas a pedido da Procuradoria da República, que apontou "vertiginoso acréscimo patrimonial" das empresas no período em que Costa foi diretor da Petrobras (2004/2012). 
Após sua saída da estatal, verificou-se "decréscimo de receita" no caixa dessas empresas.

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