domingo, 24 de agosto de 2014

NACIONAIS

24/08/2014

NO BRASIL, 80% DAS ESTRADAS NÃO CONTAM COM PAVIMENTAÇÃO 


Carolina Benevides, O Globo 
Pelos quase 1,7 milhão de quilômetros de estradas que cortam o Brasil escoa 58% do volume nacional de cargas. No entanto, 80,3% — mais de 1,3 milhão de km — não são pavimentadas. Ao todo, o país tem 12,1% de rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias planejadas, isto é, ainda não saíram do papel. 
Dividida por esfera de jurisdição, a malha rodoviária sob responsabilidade dos municípios é a que menos tem estradas pavimentadas, apenas 2%. 
Nas que estão na esfera estadual, a pavimentação não passa de 43,5%. As federais, por sua vez, têm 54,2% das vias asfaltadas. 
Os dados, de junho deste ano, são do Sistema Nacional de Viação, do Ministério dos Transportes, e incluem a rede rodoviária administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), concessões, convênios e MP-082. 


APÓS DEMITI-LA, LULA QUER SE APROXIMAR DE MARINA 


O ex-presidente Lula disse ao comando da campanha da presidenta Dilma que é preciso restabelecer uma “ponte” com sua ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que demitiu do cargo. 
Lula diz pretender “abrir um canal de diálogo” com Marina, para o caso de a disputa de segundo turno vir a ser travada entre Dilma e o tucano Aécio Neves. Se necessário, a conversa com Marina pode ganhar contornos religiosos. 
 Lula diverte amigos contando que certa vez a então ministra Marina pediu demissão dizendo ser a “vontade de Jesus”. Ele pediu um tempo. Para segurá-la no governo, Lula chamou Marina e inventou ter ouvido de Jesus em sonho: 
“Companheiro Lula, Marina deve ficar”. Ela chorou. Marina só seria demitida após Lula perder a paciência. 
Ela chegou a levar um pastor para participar de suas audiências com o presidente. 
 Lula arranca gargalhadas imitando Marina. Ela põe o paletó sobre a cabeça, como se fora um chale, e faz expressão de madona piedosa. 


DILMA NÃO COMENTA ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA NA PETROBRAS 

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Sandra Hahn e Ruy Baron, Valor 
A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), não quis comentar, na manhã deste sábado (23), o acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, investigado na operação Lava-Jato, com o Ministério Público. 
“Não tenho a menor ideia de qual é o acordo entre aqueles interessados. Não vou comentar”, respondeu a presidente ao ser questionada durante rápida entrevista. 
O ex-diretor aceitou, na sexta-feira, um acordo para depor e, desta forma, negociar a redução de penas. 
Na operação, a Polícia Federal pediu o indiciamento de 46 pessoas por lavagem de dinheiro e evasão de divisas – incluindo Costa. Em Porto Alegre (RS), Dilma participou de reunião com 108 prefeitos, 67 vices e vereadores gaúchos de 13 partidos que apoiam sua reeleição. 
Partidos de oposição na disputa nacional também estiveram no encontro. Em seu discurso aos prefeitos e representantes municipais, repetiu o que tem sido o tom de suas falas de relatar obras e programas implantados e de confrontar “desinformação” com a “verdade”.

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