quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PODER JUDICIÁRIO

27/08/2014

PARA MINISTRA DO STF, ESTADO NÃO ATENDE MAIS A SOCIEDADE 


A ministra Cármen Lúcia, vice-presidente eleita do Supremo Tribunal Federal, alertou nesta segunda-feira, 25, para a ameaça da insatisfação popular ante a descrença no Estado. 
Ao abordar a “avalanche de processos”, a ministra disse: “Muitas vezes, especialmente na parte administrativa, eu acho que estou maquiando cadáver. Esse Estado brasileiro, como está estruturado e como a Constituição previu há 25 anos, não atende mais a sociedade. O que era esperança, na década de 1980, pode se transformar em frustração. A tendência de uma frustração, o risco social é se transformar em fúria. E, quando a fúria ganha as ruas, nenhuma ideia de Justiça prevalece”
Cármen Lúcia participou de debate sobre foro privilegiado promovido pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), ao lado do ex-presidente do STF Cezar Peluso e do criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira – o primeiro defendeu o foro especial, condenado com veemência pelo segundo. 
“Privilégios existem na monarquia, e não na República”, disse a ministra. 
“O Supremo é tribunal, não é corte. Não vejo como se garantir materialmente o princípio da igualdade, preservando os que são sim privilegiados.” Fausto Macedo, Agência Estado
BZ-A ministra apenas explicitou aquilo que já se sabe há muito tempo. A saúde, a educação, a segurança pública, etc..., está a desejar uma melhora considerável, para atender aos anseios da população. É preciso fazer leis mais enxutas, sem muito Blá-Blá-Blá, sem as conhecidas brechas, por onde "entram" caros e espertos advogados, e saem os bandidos endinheirados. Os processos tem que ser mais rápidos, sem muitos recursos. 

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