terça-feira, 2 de setembro de 2014

ELEIÇÕES 2014

02/09/2014

NOTA DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO SOBRE O AVIÃO USADO POR EDUARDO 


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) vem a público prestar os seguintes esclarecimentos a respeito do acidente ocorrido em 13/08/14, com a aeronave prefixo PP-AFA, que vitimou o seu presidente e então candidato à Presidência da República, Eduardo Henrique Aciolly Campos. 
- O uso da aeronave foi autorizado pelos Srs. João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, dos grupos empresariais BR-Par Participação Ltda. e Bandeirantes Cia. Pneus Ltda. de Pernambuco;
- Apurou-se que tais empresários haviam negociado o mencionado avião com a empresa AF Andrade, de Ribeirão Preto, que era sua arrendatária junto à Cessna Finance;
- A transferência de leasing ao Grupo de Pernambuco foi comunicada pela AF Andrade à ANAC, por petição datada de 15 de maio de 2014; 
- Referida transferência de leasing, segundo nota à imprensa, não foi ainda concretizada, porque a Cessna Finance não aprovou as garantias oferecidas; 
- Como também informou o grupo Andrade à ANAC, os empresários pernambucanos pagaram, no dia 08 de maio, oito parcelas do leasing da aeronave. 
O Partido Socialista Brasileiro presta esses esclarecimentos para deixar patente que esteve alheio às negociações efetuadas entre os empresários de Pernambuco e a empresa AF de Ribeirão Preto. 
Cumpre ainda esclarecer que a utilização da aeronave está sendo incluída na prestação de contas de Eduardo Campos ao Tribunal Regional Eleitoral. Roberto Amaral Presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) 


COM MEDO DA DERROTA, PT ALTERA SUA CAMPANHA 


O comando da campanha do PT concluiu que fracassou o núcleo do ex-ministro Franklin Martins para cuidar das chamadas “mídias sociais” e digitais. 
A avaliação foi feita após as pesquisas Ibope e Datafolha apontando para o risco real de derrota da presidenta Dilma em outubro. 
Por isso, o PT decidiu fazer mudanças no esquema, reforçando a equipe com novos profissionais e demitindo aqueles que falharam. Uma das principais decisões da campanha do PT foi de “abrir fogo” contra Marina Silva, sua pregação e seu marido, nas redes sociais. 
A ideia do PT é explorar os R$ 1,6 milhão das palestras de Marina, e acusá-la de “trair” diversas causas e da possibilidade trair o voto. Marina venceria o 2º turno por 50% contra 40% da candidata do PT, segundo o Datafolha. 
O Ibope prevê Marina com 45% e Dilma 36%. Oficialmente, a campanha petista nega demissões e afirma que, apesar das pesquisas adversas, “a campanha continua a mesma”. Cláudio Humberto 


DE VOLTA A MINAS 


A expectativa dos tucanos mineiros é que Aécio Neves aguarde mais duas rodadas de pesquisas presidenciais. 
Confirmada que são remotas suas chances de vitória, ele passaria a priorizar a disputa pelo governo do Estado, por enquanto liderada pelo petista Fernando Pimentel. Cláudio Humberto 


ELA É O CARA 


A revista The Economist reconheceu a força de Marina Silva: apesar de ter se beneficiado com superexposição na mídia após a morte de Eduardo Campos, “a onda deve ser difícil de ser parada”, concluiu. Cláudio Humberto 


ATAQUES ENTRE DILMA E MARINA MARCAM SEGUNDO DEBATE 

No debate de ontem, a polarização esteve entre a Dilma e a Marina. 
O Globo O segundo debate entre os presidenciáveis na TV consolidou a polarização entre as duas primeiras colocadas na pesquisa eleitoral: Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). No mesmo dia que o comando de campanha do PSDB sinalizou com apoio a Marina num eventual segundo turno, o senador tucano Aécio Neves evitou o confronto direto com a candidata do PSB e concentrou ataques no governo petista. Ao contrário das duas, que duelaram diretamente quase todo o tempo, Aécio ficou com papel secundário no embate entre os três mais bem colocados nas pesquisas. Assumidamente nervosa, a ponto de tentar interferir logo no primeiro bloco nas regras do debate, Dilma usou da falta de propostas para o pré-sal no programa de governo do PSB. 


AGRIPINO SINALIZA ALIANÇA TUCANA COM MARINA NO 2º TURNO 


por Débora Bergamasco e Erich Decat/Estadão 
O coordenador geral da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB), senador Agripino Maia, sinaliza uma possível aliança com Marina Silva (PSB) no segundo turno. 
Essa hipótese é considerada dentro do ninho tucano caso Aécio não passe da primeira etapa. 
Atualmente, ele é o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás de Marina e da presidente Dilma Rousseff (PT), tecnicamente empatadas, segundo o Ibope. "O sentimento que nos move - PSDB, DEM e Solidariedade - é garantir a ida de Aécio para o segundo turno. 
Se não for possível, avalizar a transição para o segundo turno. 
Ou seja, com uma aliança com Marina Silva, por exemplo. É tudo contra um mal maior que é o PT", disse Agripino, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. 


PMDB JÁ ACENA PARA CANDIDATA DO PSB 

Tá difícil, heim Temer?
As chances efetivas de vitória de Marina Silva na eleição presidencial já levam a ala do PMDB que apoia a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) a dar como certa a adesão da legenda a um eventual governo seu. 
A avaliação desse grupo é a de que as chances de recuperação do tucano são difíceis e a perspectiva de poder hoje está com Marina. Isso faz com que a histórica divisão do PMDB ganhe novos contornos. 
Se antes da campanha o debate era levar ou não o partido a apoiar a reeleição de Dilma Rousseff, agora ele começa a se dar entre compor ou não com Marina e o momento em que essa sinalização deve ser feita. 
A cúpula peemedebista, responsável pelo apoio pró-Dilma e que tem em Michel Temer, Renan Calheiros e José Sarney seus expoentes, quer colocar a máquina do partido para derrotar Marina no 2.º turno. 
Em caso de vitória de Marina, esse grupo fala em dar os tradicionais 100 primeiros dias de trégua ao seu governo para, nesse período, aguardar os sinais da ex-ministra. 
Prevê, porém, uma relação hostil. Justamente por onde a outra ala planeja crescer. Geddel Vieira Lima, candidato ao Senado pela Bahia, tem interesse em liderar esse movimento. 
Os aecistas do PMDB, em processo de transfiguração para neo-marineiros, querem começar a emitir os sinais da adesão ao fechar das urnas do primeiro turno. 
Estão espalhados por Estados como Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, prontos para deflagrar esse processo. 
“Marina já sinalizou que abrirá o diálogo com os políticos. Temos plenas condições de dar sustentabilidade e governabilidade a ela”, disse o vice-líder da bancada da Câmara, Danilo Forte (CE). Agência Estado
BZ-O oportunismo na política brasileira é um fato consumado. 

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