sexta-feira, 28 de novembro de 2014

28/11/2014
FHC VÊ UM QUÊ DE… ‘ILEGITIMIDADE’ EM DILMA 2ª 


Josias de Souza 
Pode-se concordar ou discordar de Fernando Henrique Cardoso. Mas é preciso admitir: ele não é do tipo que tem uma opinião no bolso e outra na lapela. 
De passagem pela Academia Brasileira de Letras, disse meia dúzia de palavras sobre a situação política de Dilma Rousseff. Soou assim: 
“Vê-se neste momento a dificuldade que tem a presidente da República, recém eleita, quando devia ter toda força possível, mas tenho a impressão de que há um sentimento de ilegitimidade. Ganhou, é legal. 
Mas sem uma parte mais dinâmica do país e por outro lado com um sistema de apoios que não se expressa realmente no Congresso atual nem no futuro porque a forma de eleição não foi baseada propriamente num fator político ideológico.'' 


AÉCIO APONTA EM NOTA ‘CONTRADIÇÕES’ DE DILMA 


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse, em nota, que há contradições no governo da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) que sinalizam um “governo sem planejamento, que não sabe a direção que vai tomar”. 
O senador afirmou que Dilma escolheu os novos nomes da equipe econômica – confirmados nesta quinta-feira – tentando acalmar o mercado e recuperar a credibilidade. 
Mas que, ao mesmo tempo, ela “afronta” a Lei de Responsabilidade Fiscal ao enviar ao Congresso um novo projeto para a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, segundo ele “usando como moeda de troca os cargos públicos de sempre”. 
O líder tucano disse que ficou evidente hoje que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) “sabia estar mentindo ao País durante toda a campanha eleitoral” e que, por isso não apresentou um programa de governo. 
“Como devem estar se sentindo os eleitores que acreditaram na candidata e no seu discurso recheado de bondades, vendo que ela hoje está fazendo tudo o que, durante a campanha eleitoral, disse que não faria?”, questionou Aécio no texto. 
O senador afirma que é preciso saber com que discurso o governo vai falar ao País, se com o “discurso populista apresentado na campanha”, com o “da irresponsabilidade fiscal que afronta o Congresso” ou com o “defendido pelos novos ministros, que contraria todas as teses defendidas pelo PT”. 
“Afinal, qual é o verdadeiro rosto do novo governo Dilma Rousseff? Refém de tantas contradições, o governo corre o risco de não ter nenhum”, diz o senador. Estadão Conteúdo

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