11/11/2014
PROPINA PARA COSTA TERIA SIDO DE R$ 3,8 MI
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa recebeu propina equivalente a R$ 3,8 milhões para aprovar a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
De acordo com investigadores da Operação Lava Jato, ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o valor recebido pelo executivo para que “não atrapalhasse” o negócio foi de US$ 1,5 milhão (um milhão e meio de dólares), e não de reais, como foi divulgado até agora.
Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, após firmar acordo de delação premiada em busca de reduzir sua pena, o ex-diretor confessou ter recebido dinheiro para que não fosse contra a compra da refinaria, ocorrida em duas etapas, entre 2006 e 2012.
Os investigadores tentam descobrir agora se outros dirigentes da estatal receberam suborno.
Em 2006, a Petrobras pagou à empresa belga Astra Oil US$ 360 milhões para ficar com 50% de Pasadena.
No ano anterior, 100% da refinaria americana haviam sido vendidos à Astra por US$ 42 milhões. Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo em março deste ano, o negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, com voto favorável da presidente Dilma Rousseff, que na época presidia o colegiado e era chefe da Casa Civil do governo Lula.
Questionada pelo jornal, Dilma disse em nota que, para tomar a decisão, se baseou num parecer técnico e juridicamente “falho”, elaborado pelo ex-diretor Internacional da Petrobras Néstor Cerveró. Com apenas duas páginas e meia, o documento omitia cláusulas importantes do contrato. Dilma e os demais conselheiros, no entanto, tinham acesso irrestrito ao processo de compra, com todos os detalhes.
Após se associar à Astra, a Petrobras se desentendeu com a sócia sobre investimentos na refinaria.
O caso foi levado à Justiça americana e a companhia brasileira teve de pagar mais US$ 820 milhões em 2012 para ficar com o restante da refinaria. Fábio Fabrini e Andreza Matais, Estadão Conteúdo
BZ-Se ganhou US$1,5 milhão apenas para não atrapalhar, imaginem quanto ganharam os outros que preparam o golpe. Por último, há que se apurar tudo, para se chegar no chefão do esquema?
PETROLÃO: EM DEPOIMENTO, YOUSSEF DIZ QUE OPERAVA CAIXA DO PP
O doleiro Alberto Youssef prestou novo depoimento na tarde desta segunda-feira à 13ª Vara Federal do Paraná.
O interrogatório foi feito pelo juiz Sérgio Moro e pelo procurador da República Roberson Pozzobon, como parte da ação penal que o doleiro responde por ter ajudado o ex-deputado federal José Janene (PP), morto em 2010, a ocultar a origem ilícita de pelo menos 1,16 milhão de reais recebidos pelo parlamentar no mensalão, durante o escândalo de corrupção montado no governo Lula.
No depoimento, Youssef teve de explicar como fez essa operação de lavagem de dinheiro.
Durante a explicação, disse que operava recursos não apenas de Janene mas de todo o Partido Progressista. "Não que eu administrasse recurso dessas outras pessoas, mas eu via esse caixa como caixa do partido", disse Youssef.
BZ-E ainda tem muita coisa a revelar.
PROPINA PARA COSTA TERIA SIDO DE R$ 3,8 MI
De acordo com investigadores da Operação Lava Jato, ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o valor recebido pelo executivo para que “não atrapalhasse” o negócio foi de US$ 1,5 milhão (um milhão e meio de dólares), e não de reais, como foi divulgado até agora.
Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, após firmar acordo de delação premiada em busca de reduzir sua pena, o ex-diretor confessou ter recebido dinheiro para que não fosse contra a compra da refinaria, ocorrida em duas etapas, entre 2006 e 2012.
Os investigadores tentam descobrir agora se outros dirigentes da estatal receberam suborno.
Em 2006, a Petrobras pagou à empresa belga Astra Oil US$ 360 milhões para ficar com 50% de Pasadena.
No ano anterior, 100% da refinaria americana haviam sido vendidos à Astra por US$ 42 milhões. Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo em março deste ano, o negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, com voto favorável da presidente Dilma Rousseff, que na época presidia o colegiado e era chefe da Casa Civil do governo Lula.
Questionada pelo jornal, Dilma disse em nota que, para tomar a decisão, se baseou num parecer técnico e juridicamente “falho”, elaborado pelo ex-diretor Internacional da Petrobras Néstor Cerveró. Com apenas duas páginas e meia, o documento omitia cláusulas importantes do contrato. Dilma e os demais conselheiros, no entanto, tinham acesso irrestrito ao processo de compra, com todos os detalhes.
Após se associar à Astra, a Petrobras se desentendeu com a sócia sobre investimentos na refinaria.
O caso foi levado à Justiça americana e a companhia brasileira teve de pagar mais US$ 820 milhões em 2012 para ficar com o restante da refinaria. Fábio Fabrini e Andreza Matais, Estadão Conteúdo
BZ-Se ganhou US$1,5 milhão apenas para não atrapalhar, imaginem quanto ganharam os outros que preparam o golpe. Por último, há que se apurar tudo, para se chegar no chefão do esquema?
PETROLÃO: EM DEPOIMENTO, YOUSSEF DIZ QUE OPERAVA CAIXA DO PP
O interrogatório foi feito pelo juiz Sérgio Moro e pelo procurador da República Roberson Pozzobon, como parte da ação penal que o doleiro responde por ter ajudado o ex-deputado federal José Janene (PP), morto em 2010, a ocultar a origem ilícita de pelo menos 1,16 milhão de reais recebidos pelo parlamentar no mensalão, durante o escândalo de corrupção montado no governo Lula.
No depoimento, Youssef teve de explicar como fez essa operação de lavagem de dinheiro.
Durante a explicação, disse que operava recursos não apenas de Janene mas de todo o Partido Progressista. "Não que eu administrasse recurso dessas outras pessoas, mas eu via esse caixa como caixa do partido", disse Youssef.
BZ-E ainda tem muita coisa a revelar.
MENSALÃO: MINISTRO DO STF AUTORIZA VALDEMAR A CUMPRIR RESTO DA PENA EM CASA
Renan RamalhoDo G1, em Brasília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou nesta segunda-feira (10) que o ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR-SP) cumpra o restante de sua pena em casa.
Condenado a 7 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-parlamentar paulista foi preso em dezembro de 2013.
Atualmente, ele está detido no Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal, mas é liberado do local para trabalhar durante o dia e volta para a cadeia à noite.
Com a autorização para prisão domiciliar, a Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (VEP) deverá agora notificar a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepema), do mesmo tribunal, para marcar uma audiência, em que Valdemar assina um termo de compromissos, com as condições da prisão domiciliar, para ser solto.
Em geral, essas audiências ocorrem às terças.
A decisão de Barroso, relator da execução penal dos condenados no mensalão, segue parecer enviado na última sexta (7) da procuradora-geral da República em exercício, Ela Wiecko, a favor da prisão domiciliar.
Em seu despacho, Barroso também confirma não haver problemas disciplinares durante a prisão – o bom comportamento é requisito para a progressão de regime.
BZ-Mais um processo tramitado em tempo recorde e mais um quadrilheiro fora da cadeia
POLÍTICOS REVELAM ‘HOMEM DA MALA’ DO JBS/FRIBOI
Joesley e Ricardo Saud, o dono do Friboi e o operador da grana. |
O Tribunal Superior Eleitoral contabiliza R$ 253 milhões em doações do Grupo JBS/Friboi à campanha de 2014, considerando só o que foi registrado oficialmente.
O operador do dinheiroduto e executivo do JBS, Ricardo Saud, ganhou apelidos como “Homem da Mala” ou “Homem do Rodízio”.
Representando Joesley Batista, o “rei do gado”, que preside o JBS, ele adquiriu acesso à intimidade do poder, organizando churrascos na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Participam de churrascos na casa de Renan senadores como Eduardo Braga (AM), Vital do Rêgo (PB) e Romero Jucá (RR), todos do PMDB.
Deputados e senadores dizem que o JBS seguiu orientação da cúpula do PT, e Ricardo Saud – que ontem esteve em Alagoas – executava.
A ascensão do JBS coincide com a chegada do PT no poder.
Na era Lula, o BNDES comprou 24,6% do JBS e injetou nele R$ 10,5 bilhões.
O Grupo JBS informou que Joesley Batista, o “rei do gado”, não falará sobre isso e negou enfaticamente “doações não contabilizadas”. Cláudio Humberto
BZ-Tem todos ingredientes para um novo escândalo: uma só empresa, doar R$253 milhões para uma campanha política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).