18/11/2014
PETROLÃO: EMPRESAS DA LAVA JATO RECEBERAM R$ 576,1 MI DE FUNDO DE PESQUISA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
| Mordem de todos os lados |
Dyelle Menezes e Gabriela Salcedo/Contas Abertas
As empresas denunciadas na operação Lava Jato receberam R$ 576,1 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação.
Ao todo, os valores celebrados em contrato chegam a R$ 682,4 milhões.
Dentre os financiamentos, três foram concedidos a “fundo perdido”, quando não há reembolso.
O contrato de maior valor foi celebrado com a Queiroz Galvão, relativo ao projeto “Atlanta”, campo na Bacia de Santos de onde se extrairá petróleo e que, possivelmente, dobrará a receita da empresa.
A iniciativa tem o custo total de R$ 266,1 milhões, dos quais R$ 252,8 milhões já foram liberados. O presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, foi um dos presos da Polícia Federal na última sexta-feira (14).
BZ-Depois o governo diz que não tem recursos para a saúde, educação e segurança pública. Como não?
PETROLÃO: COSTA E YOUSSEF IMPLICAM ATUAL DIRETOR DA PETROBRAS EM DEPOIMENTO
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| José Carlos Cosenza, o próximo? |
O atual diretor da Petrobras, José Carlos Cosenza, foi citado em ao menos três depoimentos colhidos pela Polícia Federal neste final de semana.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o delegado Agnaldo Mendonça Alves afirmou que segundo o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef, Cosenza recebeu “comissões” relacionadas a contratos da estatal.
Ildefonso Colares Filho, ex-presidente da empreiteira Queiroz Galvão, preso na última sexta-feira (14) durante a sétima etapa da operação Lava Jato, citou a mesma informação em seu depoimento.
Em nota, a estatal afirmou que o gestor “nega veementemente as imputações de que tenha recebido ‘comissões’ de empreiteiras contratadas pela Petrobras, ao tempo que reafirma que jamais teve contato com Alberto Youssef”. Bahia Notícias
BZ-Como já dissemos ontem, não há outra solução para a Petrobrás que não seja a destituição total da atual diretoria e do Conselho de Administração. Há que se decretar uma intervenção, geral e este interventor será um nome ilibado, reconhecido e respeitado por todos, que se encarregará de “limpar” a empresa, conduzi-la e devolvê-la à normalidade. Ficar todos os dias esperando que novos depoimentos ou delações, mencionem nomes de outros diretores e gerentes ainda no cargo, é patrocinar uma lenta agonia para a empresa.
MENSALÃO: MP ITALIANO RECORRE DA DECISÃO DE NEGAR EXTRADIÇÃO A PIZZOLATO
| Pizzolato deixando o presídio italiano. |
O Ministério Publico da Itália recorreu da decisão do Tribunal de Bolonha de negar a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão.
O MP italiano acredita que o brasileiro precisa cumprir sua pena no Brasil e discorda da conclusão do tribunal de Bolonha de que as prisões brasileiras não têm condições de receber o condenado.
No recurso, a promotoria da Itália indicou que não se pode generalizar as situações das prisões do Brasil e que outros condenados no caso do mensalão tiveram sua segurança garantida no Complexo da Papuda, no Distrito Federal.
A defesa de Pizzolato utilizou relatórios da ONU e da Anistia Internacional para convencer os juízes italianos de que Pizzolato não deveria ser mandado ao Brasil.
Com o recurso, o caso será enviado à Corte de Cassação de Roma, mas uma audiência deverá ser convocada apenas em meados de 2015. Jamil Chade, Agência Estado
BZ-Os presídios brasileiros são precários, mas braças aos figurões do mensalão que foram condenado e presos, o governo do PT no Distrito Federal, fez acomodações classe "A".
PETROLÃO: DUQUE SE NEGA A COLABORAR COM INVESTIGAÇÃO DA PF
O ex-diretor da Petrobras Renato Duque não colaborou com as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato ao prestar depoimento nesta segunda-feira.
Preso na última sexta-feira, Duque teria dado respostas evasivas às perguntas dos delegados, segundo investigadores. Ligado ao PT, ele ocupou a diretoria de Serviços da Petrobras de 2004 a 2012.
Duque é acusado de ter recebido, ao menos, R$ 94 milhões de dois executivos que fizeram delação premiada.
Até o momento, 12 dos 21 presos na sétima etapa da operação prestaram depoimento. Seis aceitaram responder às perguntas dos delegados e os outros seis se calaram.
As prisões temporárias se encerram à meia noite desta terça-feira. Os delegados se reúnem hoje para deliberar se haverá conversão de prisões temporárias para preventivas, quando o prazo é indeterminado.
Seis dos presos cumprem prisão preventiva. Entre os presos estão quatro presidentes de empreiteiras e 15 executivos. A sétima fase da operação teve como foco o braço financeiro do esquema de corrupção que teria lavado R$ 10 bilhões da Petrobras. Andreza Matais, Estadão Conteúdo
BZ-Ele não fez nada, mas o auxiliar dele, o Pedro Barusco, fez um acordo de delação premiada e se compromete a devolver mais de R$ 250 milhões. Me poupem!


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