quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

27/11/2014
SUÍÇA VAI REPATRIAR PARA O BRASIL US$ 60 MI DESVIADOS POR COSTA 


A Suíça vai repatriar para o Brasil US$ 60 milhões que foram transferidos ilegalmente para a Suíça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mas não há prazo para que o dinheiro seja liberado.
A medida é a maior ação de repatriação em curso no país, segundo as autoridades. 
O valor foi bloqueado pelo Ministério Público suíço após detectar a origem ilícita dos recursos transferidos por Costa. A transferência foi acertada hoje, após uma reunião entre integrantes do órgão suíço e uma delegação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que viajou à cidade de Lausanne, na Suíça. 
No Brasil, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, já foram bloqueados cerca de R$ 100 milhões, desde a semana passada, nas contas-correntes pelo Banco Central ou diretamente nas instituições, no caso de fundos de investimentos. André Richter, Agência Brasil 


EMPREITEIRAS E PRIORIDADES 


Nunca foi tão atual a frase do recém-falecido Adib Jatene quando era ministro da Saúde de Fernando Collor:
- No Brasil, as empreiteiras definem a prioridade do Estado. 
Por Lauro Jardim/Veja 


MINISTÉRIO PÚBLICO CONSTATA FRAUDE NO ENEM EM MINAS GERAIS E MATO GROSSO 


Uma investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) em parceria com a Polícia Civil de Minas confirmou hoje (26) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi fraudado. 
Segundo o delegado da Polícia Civil Antônio Prado, a quadrilha conseguiu os cadernos de questão antes da aplicação das provas, em Mato Grosso. Segundo as investigações, entre 15 e 20 candidatos tiveram acesso às respostas. 
De acordo com o delegado, a polícia tem os registros das comunicações feitas entre os envolvidos na fraude. 
As investigações, que começaram em abril, apontam indícios de um esquema lucrativo que há anos pode estar fraudando vestibulares e o Enem. 
Este grupo é considerado pela polícia uma das principais organizações criminosas especializadas em fraudar vestibulares no país. 
No último domingo, 23 de novembro, 11 pessoas foram presas em flagrante, repassando o gabarito das provas, por ponto eletrônico, a 22 candidatos que prestavam vestibular para a Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte. 
Outra pessoa acusada de integrar o grupo foi presa nessa terça-feira (25). Os 12 integrantes do grupo estão presos preventivamente. Aline Leal, Agência Brasil


PRE É A FAVOR DE CONDENAÇÃO EM NOVO PROCESSO CONTRA EX-PREFEITO DE SENHOR DO BONFIM 


A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) emitiu, na última terça-feira (25), novo parecer favorável à condenação em segunda instância do ex-prefeito de Senhor do Bonfim Paulo Machado e, desta vez, da então secretária Municipal de Assistência Social, Camila Machado. Eles foram condenados em primeira instância por fazer uso da máquina pública para favorecimento próprio na campanha eleitoral de 2012 e recorreram da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). A procuradoria já havia se posicionado a favor da condenação de Machado em segunda instância, em novembro, pelo mesmo crime de uso da máquina pública nas eleições de 2012, mas em outro processo. Na ocasião, o ex-prefeito foi condenado em primeira instância junto com o então secretário de Saúde Antônio Marcos Lima dos Santos pela demissão irregular de enfermeiros servidores do Centro Comunitário Social Alto Paraíso. A pena para cada um foi de R$ 25 mil em multa e inelegibilidade por oito anos. Machado e a então secretária de Assistência Social foram condenados, desta vez, por coagir para fins eleitorais e demitir, sem justa causa, diversos funcionários do Centro Comunitário Social Alto Paraíso (Cecosap), empresa que fornecia mão de obra para o município. No parecer encaminhado ao TER-BA, a PRE-BA afirma que há provas sólidas de que os políticos coagiram os servidores a participar da campanha eleitoral, sendo demitidos os que não concordaram com a condição imposta. A defesa dos políticos recorreu da primeira condenação, com a alegação de que os funcionários foram demitidos por justa causa, em virtude de dificuldades financeiras enfrentadas pela gestão municipal. Entretanto, não foram apresentadas provas que sustentem este argumento. O parecer, de autoria do procurador regional eleitoral Samir Nachef, é favorável à condenação em segunda instância dos acusados e à manutenção total da condenação, que consiste em multa de R$ 35 mil e inelegibilidade eleitoral por oito anos. 

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