terça-feira, 11 de novembro de 2014

NACIONAIS

11/11/2014

ALOYSIO ACUSA DILMA DE ‘ESTELIONATO’; GLEISI FAZ DEFESA 


Os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) discutiram nesta segunda-feira, no Senado. 
Em discurso na tribuna, Aloysio, que foi vice na chapa do tucano Aécio Neves, acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de cometer “estelionato” durante a campanha
Ex-ministra da Casa Civil, Gleisi saiu em defesa da petista. O senador argumentou que Dilma mentiu sobre a situação econômica do País para conseguir ser reeleita. 
Aloysio criticou, por exemplo, o recente ajuste no preço dos combustíveis e o aumento na taxa de juros, medidas que foram colocadas em prática somente após o segundo turno. 
“O que é o estelionato? O estelionato é um crime que consiste em obter para si ou para outrem vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro mediante artifício ardil ou qualquer outro meio fraudulento
Não foi isso, exatamente, no sentido rigoroso, político, que fez a presidente. Mas no sentido político, no sentido moral, foi isso, sim”, disse. 
Em seguida, Gleisi pediu a palavra e subiu à tribuna para defender a presidente: “Temos que respeitar a chefe da nação. 
As medidas tomadas por Dilma em nenhum momento contradizem suas ações de campanha. Não vejo base para vossa excelência vir aqui dizer que a presidenta é uma mentirosa ou uma estelionatária”. Ao pedir um aparte, Aloysio disse que a presidente cometeu estelionato eleitoral, mas “não no sentido literal da palavra”. “Durante a campanha, ela escondeu a situação real do Brasil, nada do que ela disse fazia supor que ela tomaria essas medidas após eleição.” 
Gleisi afirmou que o aumento no preço da gasolina é algo que acontece todos os anos e que o governo não vai colocar em prática um tarifaço, como sugeriu o tucano. 
“O senhor não vai ver arrocho”, disse. 
A petista também aproveitou a discussão para alfinetar o tucano e dizer que estava na hora de ele reconhecer a derrota nas urnas e descer do palanque. 
“Eu já desci do palanque, estou no Senado. A minha função é ficar aqui e, com a força do meu mandato, fiscalizar o governo”, rebateu Aloysio. Isadora Peron, Estadão Conteúdo 


POLÍCIA MATOU EM MÉDIA 6 PESSOAS POR DIA EM 5 ANOS 


A polícia brasileira matou, entre os anos de 2009 e 2013, média de seis pessoas por dia no Brasil. 
Em cinco anos, foram ao menos 11.197 mortes provocadas – número maior do que a polícia americana matou em 30 anos – 11.090. 
Os dados integram o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e compõem o 8º anuário de segurança pública produzido pela ONG. 
A divulgação completa do estudo será feita nesta terça-feira, às 10h30. 
De acordo com a pesquisa, a tropa mais letal do país é a do Rio de Janeiro, seguida por São Paulo e Bahia. 
Mesmo à frente no ranking, a polícia fluminense reduziu para menos da metade a quantidade desse tipo de homicídio.
Em 2009, foram 1.048 homicídios provocados por policiais no Rio – 54% do que foi praticado pela polícia em todo o País. Estadão Conteúdo 


MST DEFENDE ACORDO DE COOPERAÇÃO ASSINADO COM MINISTRO VENEZUELANO 


Cinco dias após o Ministério das Relações Exteriores cobrar do governo venezuelano explicações sobre a vinda ao Brasil, sem aviso prévio, do ministro venezuelano de Comunidades e Movimentos Sociais, Elias Jaua, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota esclarecendo o teor do termo de cooperação para capacitação de camponeses assinado com o ministro – que também ocupa o cargo de vice-presidente de Desenvolvimento do Socialismo Territorial. 
O acordo foi um dos compromissos políticos que Jauá cumpriu durante estadia no país, sem que o governo brasileiro tivesse sido comunicado. 
Como, em termos diplomáticos, a falta de aviso prévio pode ser interpretada como ingerência em assuntos internos e contrário às boas relações entre dois países, o Itamaraty ainda aguarda os esclarecimentos do governo venezuelano. 
Já parlamentares da oposição revelam exigirão informações do chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, na próxima audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, agendada para quarta-feira (19). 
“Temos uma situação sui generis, para dizer o mínimo: alto representante de um governo estrangeiro vem ao Brasil firmar acordos com um ente sem personalidade jurídica, tendo por objetivo construir uma sociedade socialista”, argumentou o deputado e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM-GO), que solicitou a audiência pública, segundo a Agência Câmara Alex Rodrigues, Agência Brasil
BZ-Esse ministro venezuelano certamente não agiria assim se não tivesse a certeza da aprovação ou, pelo menos, do consentimento  do governo brasileiro.

Um comentário:

  1. O PT quer transformar o Brasil em uma "Cuba" ou "Venezuela"! Só cego não quer ver!

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