sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NACIONAIS

14/11/2014

SITUAÇÃO REAL DAS CONTAS DO BRASIL ESTÁ ENTRE AS PIORES DO MUNDO 


Em 1999, o Brasil iniciou a política de metas de superavit primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não têm paralelo entre as principais economias do mundo. 
Esse dado põe em cheque a argumentação da presidente Dilma Rousseff segundo a qual o desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é melhor que o da grande maioria dos países do G20. 
Segundo reportagem do Folha de S. Paulo, o deficit nacional brasileiro acumulou o equivalente a 4,9% do PIB nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos. União, Estados e municípios gastam hoje 5,5% do PIB com encargos da dívida. 
Um levantamento feito pelo FMI com dados de 2011 mostrou que só a Grécia e o Líbano gastavam mais. Na maior parte do G20, essa despesa não chega a 2% do PIB. 


ATÉ AGORA, TODOS RECUSARAM O LUGAR DE MANTEGA 

Há grande nervosismo no Palácio do Planalto com a recusa sistemática de cotadas para o cargo de ministro da Fazenda, em substituição a Guido Mantega. 
Dilma não queria banqueiro no cargo, mas acabou convencida pelo ex-presidente Lula. 
Quando finalmente ela autorizou as sondagens, todos eles declinaram, inclusive executivos do mercado financeiro.
Restaram apenas opções de atuais integrantes do governo. A recusa não decorre do temor da crise de 2015, mas o temor do jeito búlgaro de ser de Dilma, e suas intromissões em decisões técnicas. 
Executivos do mercado financeiro estão habituados a decidir e fazer cumprir suas decisões. 
Não aceitam submeter-se a injunções políticas. Como revelou o portal Diário do Poder, o presidente do BC, Alexandre Tombini, é opção técnica. E está habituado aos esculachos de Dilma. 
Henrique Meirelles, ex-BC, topa ser ministro da Fazenda, mas quem não topa com ele no cargo é Dilma. Lula insiste nessa alternativa. Cláudio Humberto 


TENDÊNCIA DO NOVO GOVERNO DILMA É MANTER SÓ MERCADANTE E CHIORO 
Mercadante e Chioro
A reforma ministerial começou na segunda-feira. Antes de viajar para a Cúpula do G-20 na Austrália, a presidente Dilma teve uma ríspida conversa com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e o demitiu, por críticas a ela numa entrevista no domingo. 
Na terça os ministros começaram então a entregar as cartas de demissão pedidas pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. 
A tendência da presidente é manter apenas Mercadante e o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Leandro Mazzini 


PSDB ENTRA NESTA SEXTA COM MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA MANOBRA FISCAL DO GOVERNO 


A Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados confirma que entrará nesta sexta-feira com um pedido de mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) – contra o pedido do Governo para que seja votada em regime de urgência constitucional a proposta que altera o cálculo do superávit.
Na prática, o projeto autoriza o Governo a fechar o ano com um rombo histórico, descumprindo a meta de economia para o pagamento de juros da dívida pública (o chamado superávit primário). 
“Diversos técnicos e especialistas confirmam que a medida não encontra respaldo na Constituição, por se tratar de matéria orçamentária. 
Além disso, a proposta é mais um capítulo da já notória ‘maquiagem criativa’ do Governo Dilma, transformando artificialmente o déficit em superávit.
A verdade é que o custo da campanha eleitoral da presidente Dilma quebrou o país”, afirmou o Líder do PSDB, Antônio Imbassahy. 


DILMA SE DESENTENDE COM MINISTRO E O BICHO PEGA 


por Samuel Celestino 
Com relativo atraso, chega a informação de que a presidente Dilma, antes de viajar para o Qatar, onde foi obsequiada pelo emir, e de lá irá a Austrália para participar do encontro do G-20, teria demitido, depois de um forte desentendimento, o ministro Gilberto Carvalho (ligado a Lula). 
No último domingo ele teria feito críticas a ela. Isto gerou um desencontro entre os dois. 
Aliás, os problemas ficaram mais claros a partir da ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, que, em carta de demissão entregue no Palácio do Planalto, a ela dera conselhos. 
Dentre eles desejar que esteja “iluminada” na escolha do seu ministério e, o que mais doeu na presidente, dizer que ela deve dar independência (coisa difícil para Dilma) à futura equipe econômica, principalmente, ao futuro ministro da Fazenda. 
Escrevera que a independência é necessária para que a equipe econômica possa dar estabilidade ao País, que no momento se ressente de total instabilidade no setor. 
Mais ainda. A partir daí, Aloizio Mercadante passou a pedir cartas de demissões aos ministros. 15 deles já o fizeram. 
No ciclo político brasiliense o entendimento é que Mercadante deverá continuar na chefia da Casa Civil, assim como o ministro da Saúde, Arthur Chioro. 
São os únicos que permaneceriam para o segundo mandato. Aliás, a imagem de Mercadante não é das melhores no Palácio do Planalto e vizinhanças.


ANS SUSPENDE 65 PLANOS DE SAÚDE DE 16 OPERADORAS 

Atualmente, existem 50,9 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21 milhões com planos exclusivamente odontológicos no país.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão a partir desta sexta-feira (14) da comercialização de 65 planos de saúde de 16 operadoras (veja a lista aqui). 
O motivo se deu devido ao desrespeito aos prazos máximos de atendimento e por negativas indevidas de cobertura. Segundo a agência, a ação é resultado do 11º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento realizado pela ANS e beneficia diretamente 586 mil consumidores que contrataram esses planos. 
Ainda segundo a ANS, 81 planos de saúde que tiveram melhoria comprovada no atendimento ao cidadão nos últimos três meses serão reativados (veja lista aqui0. No 11º ciclo, foram recebidas 12.031 reclamações. 
O número de queixas consideradas procedentes, ou seja, que tiveram a infração constatada, teve uma queda de 40% em relação ao ciclo anterior. Isso indica que a medida da ANS induziu as operadoras a um maior esforço para o atendimento oportuno e adequado de seus beneficiários. 
A maior redução foi constatada nas operadoras de grande porte (acima de cem mil consumidores), que apresentaram queda de cerca de 60% no número de reclamações procedentes no 11º ciclo na comparação com o 10º ciclo. 

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