quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NACIONAIS

26/11/2014
A MORDIDA DE JOÃO SANTANA 

João "Goebbels" Santana
Se há alguém que deve estar rindo à toa com os números, digamos, espetaculares das finanças da campanha que garantiu a reeleição a Dilma Rousseff, é o marqueteiro João Santana.
Dos 350 milhões de reais em gastos declarados pela presidente em 2014, um recorde para qualquer pleito no país, 70 milhões de reais foram diretamente para a conta da empresa do marqueteiro, a Pólis Propaganda. 
Outros 8 milhões de reais foram repassados à empresa por meio do diretório nacional do partido. 
Não se sabe o quanto disso é, de fato, lucro próprio, mas significa nada menos que 20% dos gastos totais da campanha da presidente.VEJA 


AJUSTE E LAVA JATO PODEM TRAVAR INFRAESTRUTURA 

A combinação entre a situação fiscal do Brasil, com caixa apertado para investimentos, e a participação de grandes empreiteiras no esquema de corrupção da Petrobras pode paralisar o setor de infraestrutura em 2015. 
Mesmo sem saber quais punições as empresas sofrerão (se multas, cancelamento de contrato ou devolução de recursos), a expectativa é que elas tenham menos dinheiro para entrar em novos projetos em 2015. 
A sétima fase da operação Lava Jato, desencadeada no primeira quinzena de novembro, prendeu executivos das construtoras Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão e aprendeu documentos dos escritórios da Odebrecht. Juntas essas empresas, responsáveis pelas principais obras do País, devem no mercado mais de R$ 75 bilhões, sendo cerca de R$ 60 bilhões só da Odebrecht. 
Nos últimos dias, no entanto, a nota de crédito dessas empreiteiras foi rebaixada ou colocada em observação negativa para uma possível revisão pelas agências de classificação de risco. 
A consequência da medida é que as construtoras terão mais dificuldade para encontrar financiamento a um custo mais baixo. 
Hoje, uma das principais fontes de crédito das empresas, além do BNDES, é a emissão de debêntures no mercado nacional. Renée Pereira, Estadão 
BZ-Esta é uma visão catastrófica das consequências do PETROLÃO, para justificar a não apuração das falcatruas do mensalão. Desta vez, ou se apura e pune os envolvidos, ou nunca mais se poderá falar em desvios de dinheiro público


COM DILMA NÃO TEM ‘JEITINHO’ 


É forte a crítica no PMDB contra a forma pela qual a presidente Dilma ensaia anunciar seu Ministério. 
Mais relevante do que a senadora Kátia Abreu, nome para a Agricultura, ser nova na sigla, é a escolha ser feita à revelia do partido. 
Dirigentes do PMDB diziam ontem que é um erro a presidente montar seu governo com imposições. 
Eles não querem ser tratados como o PR no Transportes. Ilimar Franco, O Globo 


DE VOLTA AO CONGRESSO, AÉCIO NEVES ACUSA DILMA ROUSSEFF DE COMETER CRIME COM ORÇAMENTO 


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de ter enganado os brasileiros na eleição e de cometer crime de responsabilidade no manejo do Orçamento da União nesta terça-feira (25). 
O parlamentar, que esteve ausente do Congresso nos últimos dias, discursou na sessão que pode analisar o projeto que autoriza o governo a abandonar a meta de economia para abatimento da dívida, o chamado superavit primário. 
"Todo esse açodamento tem o objetivo de anistiar a senhora presidente do crime de responsabilidade que ela cometeu", afirmou o tucano no plenário, sendo aplaudido pela oposição. 
O senador ainda declarou que Dilma patrocinou remanejamento de verbas entre os ministérios acima do limite que só seria permitido se o governo tivesse cumprido o superávit estabelecido. Bahia Notícias 


ESCOLHIDO POR DILMA FEZ PROPOSTAS PARA GRUPO DE AÉCIO 



Escolhido pela presidente Dilma Rousseff (PT) para ocupar o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy colaborou informalmente com a campanha de Aécio Neves (PSDB), de acordo com informações da Folha de S. Paulo. 
A linha direta de Levy era com Armínio Fraga, ex-presidente do BC de Fernando Henrique Cardoso e coordenador do programa econômico tucano, segundo informou três integrantes do time e um parlamentar que acompanhou a campanha do senador Aécio.
“Levy é pupilo do Armínio e foi ouvido na campanha”, disse um aliado da equipe do então presidenciável. Na campanha, Levy trocava ideias com Armínio sobre propostas para a área discal. 
No entanto, ele não produziu textos para a campanha nem frequentava pessoalmente reuniões com o grupo de economistas de Aécio. Política Livre

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