03/11/2014
FHC AFIRMA QUE LULA PERDEU PRESTÍGIO
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, entrevista à revista Época, que a oposição não precisa se preocupar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontado como candidato a retornar ao Palácio do Planalto em 2018.
“A oposição não deve temer o fantasma do Lula, não. Ele perdeu o prestígio.
Onde ele indica, os nomes não ascendem”, criticou o tucano. Ele atacou ainda a condução da campanha eleitoral de 2014. “A campanha foi baseada em agressões pessoais.
A respeito do Aécio, a respeito do Aloysio (Nunes Ferreira), a respeito da Marina (Silva).
Fizeram reiteradas afirmações falsas a respeito do meu governo. Atribuíram a mim palavras que não disse sobre o Nordeste”, rebateu FHC, alvo de insinuações durante o processo eleitoral sobre uma entrevista em que teria atrelado a votação do PT no Nordeste às condições culturais e socioeconômicas da região.
Apesar das divergências com o modelo de gestão petista, o ex-presidente, todavia, admitiu que a presidente Dilma Rousseff (PT) possui “boa vontade” para apurar casos de corrupção, mas que tem dúvidas “se ela conseguirá escapar do sistema político em que está envolvida”.
“Depois de uma campanha de infâmias, fica difícil crer que o diálogo proposto não seja manipulação”, disse Fernando Henrique Cardoso sobre a conciliação proposta por Dilma Rousseff há uma semana, no discurso em que celebrou sua reeleição.
LULA BOTA A MÃO NA MASSA
De acordo com petistas graúdos, Lula está botando a mão na massa do novo ministério de Dilma Rousseff.
Lula em pessoa, ainda de acordo com petistas graúdos, vai negociar com Luiz Carlos Trabucco e Lázaro Brandão a ida do presidente do Bradesco para o Ministério da Fazenda.Por Lauro Jardim/Veja
BZ-Saia justíssima para Dilma: se colocar banqueiro na Fazenda, será “massacrada” pelos petistas. Se não, será massacrada pela economia. Cláudio Humberto
DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA FEDERAL DEPENDE DE DEPOIMENTOS DA OPERAÇÃO LAVA-JATO
Eduardo Cunha, PMDB/RJ, provável presidente da Câmara |
Em franca campanha pela presidência da Câmara Federal, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ) vai ter que esperar a evolução das delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef antes de prosseguir com as negociações.
De acordo com o Radar Online, um experiente ministro de Dilma Roussef alertou que a corrida pelas direções da Câmara e do Senado só serão tratados para falar depois que forem confirmados – ou não – o envolvimento dos políticos citados nos depoimentos de Costa e Youssef.
Segundo a coluna, quem for abatido pela Operação Lava-Jato nem deve entrar em campo para participar das articulações.
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