segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

22/12/2014
BANCADA DO PETROLÃO TENTARÁ DRIBLAR A CASSAÇÃO 


A cassação de deputados e senadores enrolados no Petrolão pode ser inviabilizada por uma antiga regra, não escrita, que já livrou muitos deles da perda de mandato: ninguém é punido por quebra de decoro sobre fato ocorrido em legislaturas anteriores. 
Segundo essa regra, ficariam livres de processo toda a Câmara e um terço do Senado, que em fevereiro tomam posse de mandatos obtidos nas últimas eleições. 
A regra de não cassar por fato ocorrido antes do mandato livrou vários mensaleiros cujos processos foram adiados para a legislatura seguinte. 
 O procurador-geral Rodrigo Janot já avisou que somente em fevereiro, após o início da próxima legislatura, denunciará a bancada do Petrolão. A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), enrolada no escândalo da Caixa de Pandora, livrou-se da cassação usando a “regra não escrita”. 
A regra fez a Câmara “cozinhar” a cassação de Genoino e João Paulo, do PT-SP, Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). 
BZ-Com certeza vão tentar tudo o que for possível para escapar às punições. Compete a sociedade ficar atenta e pressionar os congressistas 


MÃE DO JUIZ SERGIO MORO ANDA ESCOLTADA 
O Juiz Sérgio Moro
O juiz federal Sérgio Moro, que coordena o processo da operação Lava Jato, começa a sentir na família o peso da responsabilidade de mexer com os maiores bandidos de colarinho branco da História do País. 
Segundo pessoas próximas, a mãe do juiz, que mora numa grande cidade do interior do Paraná, anda deprimida, reclusa em casa e só circula na rua sob escolta policial. 
Há notícias não confirmadas de que o magistrado já sofreu ameaças de morte. Procurada, a assessoria da Polícia Federal não se manifestou.
A sétima fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final, levou à cadeia executivos, donos de empreiteiras e, pelas delações premiadas, a virada do ano promete grandes surpresas. Leandro Mazzini, Correio* 


MENSALÃO: STF AUTORIZA EX-DEPUTADO JOÃO PAULO CUNHA A PASSAR FIM DE ANO FORA DA PRISÃO 
Ex-deputado João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara.
Brasília - Condenado a 6 anos e 4 meses no processo do mensalão e preso em Brasília, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP) poderá viajar a São Paulo para passar as festas de fim de ano com sua família. 
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu no sábado (20) um pedido movido pela defesa de Cunha e autorizou o petista a passar sete dias na residência de seus familiares, no Estado de São Paulo, para o Natal ou para o Ano-Novo. 
O endereço deverá ser informado à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que também estabelecerá as condições para o deslocamento. 
De acordo com Frederico Donati Barbosa, que representa Cunha, o pedido inicial era para que o ex-deputado ficasse nove dias em São Paulo, mas Barroso optou por conceder-lhe um período menor. Barbosa disse que a data exata da viagem ainda será definida. Diário do Poder

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