terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ESTADUAIS

16/12/2014
‘GABRIELLI NÃO FICA, VAI CUIDAR DA VIDA DELE’, ANTECIPA RUI AO DEFENDER INVESTIGAÇÃO NAS ESTATAIS 


por Luiz Fernando Teixeira/ Alexandre Galvão/ Fernando Duarte Titular da Secretaria de Planejamento, o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, vai deixar a pasta ao fim do governo de Jaques Wagner. 
A informação, veiculada há algum tempo na imprensa, foi confirmada nesta segunda-feira (15) pelo governador eleito Rui Costa (PT). 
“Gabrielli não fica, ele vai cuidar da vida dele, dos projetos da vida dele. É uma pessoa séria, correta. Alguém vai dizer que ele é presidente quando aconteceu isso, tudo mas tenho confiança no trabalho dele”, afirmou Rui, durante a diplomação dos eleitos em outubro, no Centro de Convenções. 
Questionado sobre a importância de se investigar as denúncias de irregularidades em estatais, o petista defendeu que se deve “punir quem errou”. 
Apesar da postura crítica, Rui ponderou sobre a repercussão do caso envolvendo a Petrobras. “É muito ruim para a economia brasileira ser atingido por uma crise que atinge pessoas. É preciso fazer uma concertação com os poderes. 
São empresas importantes para o país, mesmo com o envolvimento dos executivos. 
Todos os estados têm obras dessas empresas. Temos que separar o que foi o erro das pessoas, senão vamos trazer muita crise e desemprego. 
As acusações são gravíssimas e precisam ser apuradas”, defendeu o governador eleito. 


JOÃO LEÃO AFIRMA MAIOR INTERESSE NAS SECRETARIAS DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS HÍDRICOS 

por Rebeca Menezes/ Luiz Fernando Teixeira/ Renata Farias 
O vice-governador eleito João Leão (PP) afirmou, nesta segunda-feira (15), que já existem algumas definições com relação aos nomes que ocuparão as secretarias. 
No entanto, será realizada uma reunião com o governador eleito, Rui Costa (PT), "para terminar de bater o martelo". Entre as secretarias, Leão afirmou que há um maior interesse em Infraestrutura e Recursos Hídricos, mas que abriria mão com o objetivo de fechar o secretariado. 
"Às vezes, nós vamos ter que abrir algum espaço para outros companheiros de outros partidos no sentido de viabilizar o governo", disse. 
O progressista contou que os nomes indicados serão de pessoas que participaram da campanha. "Não é justo você trazer uma pessoa que não participou. São nomes políticos e técnicos", afirmou. 
Com relação à possibilidade de assumir um ministério, Leão descartou que acontecerá, já que sua mulher "não deixa". 
O vice-governador ainda comentou a afirmação do doleiro Alberto Youssef, que nega conhecer, de que quase todo o PP está ligado ao esquema de corrupção da Petrobras. 
"Youssef falou que 40 parlamentares do PP, PT e PMDB estavam envolvidos. Como o PP tem 42, disseram que só dois não estavam envolvidos".

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