sábado, 20 de dezembro de 2014

PODER JUDICIÁRIO

20/12/2014
APÓS CASSAÇÃO, STF ENCAMINHA CASO DE ANDRÉ VARGAS AO PARANÁ 
O então todo poderoso vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas, insultando o ministro Brabosa 
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki decidiu nesta sexta-feira, 19, enviar as apurações sobre o ex-deputado André Vargas à Justiça Federal no Paraná. 
O ex-deputado do PT teve seu mandato cassado no último dia 10, em votação no plenário da Câmara dos Deputados e, por isso, perdeu o direito de foro privilegiado. 
Com isso, as acusações contra Vargas ficam a cargo do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná. 
O nome do ex-petista apareceu na primeira fase da Operação Lava Jato, deflagrada em março deste ano, sob acusação de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, que foi preso no desdobramento das investigações. 
O mandato de Vargas foi cassado por quebra de decoro parlamentar. 
Em março, ele foi acusado de ter viajado com a família em um jatinho emprestado pelo doleiro, o que resultou sua desfiliação do PT. Talita Fernandes, Estadão Conteúdo 
BZ-Agora esse grosseirão vai saber o que vale desacatar um juiz do STF.


JUIZ É DEMITIDO POR TRABALHAR EMBRIAGADO NO MATO GROSSO 

O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) demitiu, por unanimidade, o juiz Ariel Rocha Soares, da comarca de Tabaporã, no norte de Mato Grosso, acusado de estar embriagado enquanto exercia suas atividades. 
Como ainda não tem estabilidade de cinco anos, ele não pode ser beneficiado com a punição de “aposentadoria compulsória”. 
O juiz foi denunciado na corregedoria do TJ pela promotora Roberta Sanches, da comarca de Tabaporã. Além do uso da bebida, Soares também foi acusado e condenado por morosidade processual, conduta incompatível com a magistratura e por ter feito “cavalo-de-pau” com seu carro no pátio do fórum. 
Uma das testemunhas disse que uma vez se negou a participar de uma audiência que o juiz estava bêbado e constrangendo as partes. O depoimento mais contundente foi dessa estagiária que declarou nos autos: “ele estava de óculos escuros, começou fazer gracinhas com uma das partes”. 
“O magistrado demorou dois meses para julgar uma liminar, e quatro meses para julgar outros casos de processos prioritários”, afirma a relatora. 
De acordo com assessores, o juiz pode recorrer, mas afastado. Procurado pelos telefones disponibilizados pelo fórum, o juiz Soares não foi localizado. Fátima Lessa, Estadão Conteúdo

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