sábado, 24 de janeiro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

23/01/2015
EM DEFESA, YOUSSEF DIRÁ QUE FOI PEÇA PARA ‘SUSTENTAR O PODER DO PT’ 
A equipe de advogados de Alberto Yousseff, considerado como um dos líderes do esquema de desvio da Petrobras, vai concentrar a defesa na alegação de que o doleiro serviu apenas como uma peça no sistema político criado para dar sustentação ao projeto de poder do PT. 
O documento deve ser apresentado à Justiça Federal do Paraná, onde tramitam os processos da Lava Jato, na próxima terça-feira, 27. 
Em conversa com o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto antecipou qual será a linha de defesa que será apresentada. 
No processo criminal, Youssef é acusado de chefiar um esquema que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões da estatal. “É um projeto de poder para sustentação do PT. 
Não há dúvida disso. Vou citar isso na peça, claro. Não tem dúvida. PT e a base aliada como PMDB, PP”, ressaltou Basto. “É a corrupção sustentando um esquema de poder. Não há para mim a menor dúvida que esse esquema é um grande sistema de manutenção de grupos políticos. 
Vamos sustentar isso na nossa defesa. Meu cliente foi mera engrenagem. Não era a peça fundamental do esquema. Não tinha esse poder para fazer com que o esquema funcionasse ou deixasse de funcionar. 
O esquema só existiu porque havia vontade política para fazer com que ele existisse”, acrescentou o advogado. Na delação realizada por Youssef no âmbito da Lava Jato, ele citou políticos como beneficiários do esquema da Petrobras. 
Confirmou também que a partilha de desvios de contratos com as empreiteiras entre três partidos: PT, PMDB e PP. Estadão Conteúdo 
BZ-Bem o Lula disse: "eles (os adversários) não sabem o que somos capazes de fazer para reeleger a Dilma". Agora sabemos...


DEPUTADO DO PP TERIA RECEBIDO R$ 159 MIL DO PETROLÃO, DIZ PF 

O juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, encaminhou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, indícios do envolvimento do deputado federal Nelson Meurer (PP/PR) no esquema de lavagem de dinheiro e desvios na Petrobrás. 
Os indícios foram descobertos pela Polícia Federal durante a análise do sistema de contabilidade paralela do Posto da Torre, em Brasília, do doleiro Carlos Habib Chater. 
Réu na Lava Jato, Chater é acusado de utilizar o seu negócio para lavar dinheiro e distribuir propinas a políticos indicados pelo doleiro Alberto Youssef. Ao analisar a contabilidade, peritos da PF identificaram uma movimentação total de R$ 159 mil nas contas do posto registradas em nome de “Nelson” e de “Nelson Meurer”, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. 
Diante disso, a PF informou o juiz Sérgio Moro, que decidiu encaminhar o laudo ao Supremo Tribunal Federal para que avalie as medidas a serem tomadas. Nelson Meurer também foi citado na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa como um dos 28 políticos beneficiários do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás. Diário do Poder 


EMPRESA DE ANDRÉ ESTEVES ESTÁ ENVOLVIDA NA LAVA JATO 

Participante do consórcio da limpeza urbana de Salvador, a Estre - empresa de André Esteves - foi citada nas investigações da Operação Lava Jato - operação que visa esclarecer a cobrança de propina em contratos da Petrobras. 
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que foi apresentado ao dono da Estre pelo lobista Fernando Baiano. 
Segundo ele, depois de algum tempo Soares teria passado inclusive a trabalhar no escritório da Estre. De acordo com O Globo, a Estre tem R$ 875,3 milhões em contratos com a Petrobras. 
O nome da empresa aparece na Lava Jato como uma das empresas que depositaram para empresas de fachada criadas pelo esquema de Paulo Roberto Costa, que montou um sistema paralelo ao de Youssef para conduzir cobrança e repartição de propina de empresas de menor porte. André Esteves é, hoje, um dos homens mais ricos do Brasil. Bahia Notícias 
BZ-Pouco tempo atrás, este "empresário" comprou ativos da Petrobrás na África, por US$ 500 milhões. Pouco depois, os mesmos ativos foram avaliados em 3,5 bilhões de dólares, uma valorização repentina de 350%. No mínimo, muito estranho.


EMPRESA DE DIRCEU TERIA FUNÇÃO SEMELHANTE ÀS DE YOUSSEF 

A força-tarefa da Operação Lava Jato suspeita que a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado no mensalão, cumpria a mesma função das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo central da investigação sobre desvios, fraudes e corrupção na Petrobrás. 
Elas emitiam notas fiscais para as maiores empreiteiras do País por assessorias e outros serviços fictícios. 
A JD também soltou notas fiscais por serviços que não teriam sido realizados, segundo suspeitam os investigadores. Os investigadores rastrearam a movimentação financeira de pessoas jurídicas controladas por Youssef. 
Ao analisarem os lançamentos contábeis das construtoras, todas alvo da Lava Jato, no período de 2009 a 2013, os investigadores “confirmaram a transferência de vultosos recursos” às empresas do doleiro. 
A força-tarefa constatou que MO Consultoria, GFD Investimentos empreiteira Rigidez, todas vinculadas a Youssef, emitiam notas fiscais frias para camuflar a captação e o destino de valores repassados pelas empreiteiras. 
Políticos e caixa 2 de partidos teriam sido os beneficiários das operações protagonizadas pelo doleiro e pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. 
Foi nessa etapa da apuração que a Receita Federal identificou que também a empresa do ex-ministro, JD Assessoria e Consultoria Ltda, “recebeu vultosos recursos” da Galvão Engenharia, da Construtora OAS e da UTC Engenharia, três das empreiteiras sob suspeita de formarem um cartel na estatal petrolífera. O Fisco verificou que, entre julho de 2009 e dezembro de 2011, a empresa de José Dirceu e de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, recebeu, em média, R$ 25 mil mensais da Galvão Engenharia, sob a rubrica genérica de “consultoria”, totalizando cerca de R$ 725 mil. Da Construtora OAS, a empresa JD recebeu, em média, R$ 30 mil mensais, também por “consultoria” e “subempreiteiros”, de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, somando cerca de R$ 720 mil. A Receita identificou, ainda, créditos da UTC Engenharia em favor da empresa do ex-ministro do governo Lula: R$ 1,377 milhão no ano de 2012 e R$ 939 mil em 2013, neste caso por “consultoria, assessoria e auditoria”. Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, Estadão Conteúdo

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