quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

28/01/2015
AÇÃO NOS EUA CITA ODEBRECHT E GRAÇA FOSTER 

Ação civil coletiva (class action suit) é movida na Justiça de Nova York contra a Petrobras por acionistas nos Estados Unidos, e pode fazer a estatal e seus executivos pagarem indenização. 
De acordo com a ação judicial movida pelo escritório de advocacia americano Wolf Popper, à qual esta coluna teve acesso, o esquema de roubalheira do Petrolão foi abastecido por tipos como a presidente Graça Foster e o ex Sérgio Gabrielli, para beneficiar fornecedores como a empreiteira Odebrecht. 
Além de indenização por dano material, a ação coletiva pede reparação por “dano moral”: agora, pega mal ser portador de ações da Petrobras. A ação acusa a Petrobras de emitir relatórios falsos e seus executivos de “maquiar” fatos e resultados financeiros para esconder a corrupção. Entre os pedidos da ação está investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA em todos os relatórios emitidos pela Petrobras. 
 A ação coletiva pode ter milhares de autores, já que a Petrobras vendeu 768 milhões de ações na Bolsa americana entre 2010 e 2014. Cláudio Humberto 
BZ-Ainda não entendi porque nenhum diretor da Odebrecht foi preso. Também não entendo porque o ex-diretor da Petrobrás, Renato Duque preso na "Lava-Lato", foi liberado por um "habeas corpus" do STF. Nos Estados Unidos, as coisas são diferentes.


POLÍCIA FEDERAL VAI INVESTIGAR MAIS DEZ EMPREITEIRAS NA LAVA JATO 

A Polícia Federal (PF) abriu mais dez inquéritos para investigar empresas suspeitas de participar do esquema de corrupção em contratos com a Petrobras. 
Por determinação do delegado Eduardo Mauat, chefe da investigação da Operação Lava Jato, a PF vai investigar possível envolvimento de diretores e funcionários nos desvios. 
De acordo com a PF, serão investigadas as empreiteiras Andrade Gutierrez, Setal Engenharia, MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia S/A, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção S/A, Skanska Brasil, GDK, Schahin Engenharia e a Carioca Christiani Nielsen Engenharia. Na última fase da Operação Lava Jato, executivos das empreiteiras Engevix, OAS, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Camargo Correa e UTC Engenharia se tornaram réus em ações oriundas das investigações da PF. De acordo com depoimentos de delação premiada, as empresas são acusadas de formação de cartel em contratos com a Petrobras. André Richter, Agência Brasil 


CONTAS BLOQUEADAS PELA LAVA-JATO SOMAM QUASE R$ 120 MILHÕES, AVALIA JUIZ 


O valor bloqueado pelo país em contas e aplicações financeiras de 16 investigados na Operação Lava-Jato chegam a quase R$ 120 milhões. 
De acordo com o jornal O Globo, o levantamento foi feito a pedido do juiz Sérgio Moro, para verificar os valores de fato bloqueados e os já transferidos para conta judicial. O montante é de R$ 118 milhões. 
Os valores encontrados no exterior não estão contabilizados neste levantamento. Os maiores valores são de Gerson Almada, vice-presidente da Engevix, com R$ 37.501.580,02, que também possui ações bloqueadas sem levantamento de valor no Banco Fator e valores no Credit Suisse. 
A defesa de Almada já havia recorrido à Justiça, pois o valor do bloqueio na conta do executivo supera os R$ 20 milhões determinados inicialmente pelo juiz Sérgio Moro. 
A segunda quantia mais alta é a de Ildefonso Colares Filho, ex-presidente e ex-conselheiro da Queiroz Galvão, que teve R$ 18.143.300,59 bloqueados, seguida pelos R$ 11.999.872,66 bloqueados de Agenor Franklin Magalhães Medeiros, presidente da área internacional da OAS. 
Boa parte do valor bloqueado dos executivos está em fundos de previdência. Os valores detidos em ações não foram levantados, mas os papéis estão bloqueados. 



CONTA NA SUÍÇA FOI SUGESTÃO DA ODEBRECHT, DIZ DELATOR 

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato que o executivo Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht Plantas Industriais e Participações, foi quem sugeriu a ele que “abrisse conta no exterior” para receber propinas da empresa no montante de US$ 23 milhões.
Segundo Costa, o diretor da Odebrecht “mandou depositar o valor integral, entre 2008 e 2009″. A construtora fechou contrato bilionário com a Petrobrás em 2009, alvo das investigações da força-tarefa. Estadão

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