03/01/2014
MADURO ARTICULA PLANO DE INDUSTRIALIZAÇÃO COM O BRASIL
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| Refinaria Abreu e Lima, um dos problemas que temos que resolver |
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saiu no final da manhã desta sexta-feira, 02, de reunião com a presidente Dilma Rousseff, que ele classificou como “auspiciosa”.
Segundo Maduro, foi abordado no encontro a crise na Venezuela, o comunicado da Unasul que deve condenar lei norte-americana que criará sanções ao país e um projeto de cooperação para industrialização venezuelana.
“Estamos travando uma guerra econômica”, afirmou. Maduro afirmou que os dois passaram em revista um mapa do que os países têm de trabalho em conjunto. A crise gerada pela baixa do petróleo também teve espaço na conversa.
“Compartilhei com ela uma crise histórica que nosso país vive”, disse.
Para sair da crise, Maduro afirmou que pretende dar início a um plano de industrialização em parceria com o Brasil.
“Estamos articulando com o Brasil o planejamento de um processo de industrialização no campo Mercosul e também bilateral”, explicou.
Segundo ele, será um programa para dar início a um ciclo virtuoso de crescimento.
Sobre o comunicado do Unasul, Maduro afirmou que, junto com Dilma, deu início ao texto condenando a lei dos Estados Unidos que pretende sancionar a Venezuela. “Essa lei dos Estados Unidos é um passo em falso”, afirmou. Questionado se ele se encontrou com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que sim e que Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai estava presente.
“Foi um encontro cordial”, observou. O presidente venezuelano ainda fez elogios à proximidade entre os dois países.
Disse que há uma base muito bem construída nos últimos 12 anos entre Brasil e Venezuela. Victor Martins e Lisandra Paraguassu, Estadão Conteúdo.
BZ-Que não seja como o acordo da refinaria Abreu e Lima, (foto) firmado pelos então presidentes da Venezuela, Hugo Chávez e do Brasil, presidente Lula, onde a PDVSA (a Petrobrás deles) aportaria 50% dos recursos. A refinaria foi orçada inicialmente em US$ 2,5 bilhões, já custa hoje cerca de US$ 20 bilhões, e a PDVSA nunca aportou um centavo ao projeto. É uma das principais fontes de desvio de recursos e corrupção da Petrobrás.
VENDA DE CAÇAS DEVE AMPLIAR NEGÓCIOS COM O BRASIL, DIZ PRIMEIRO-MINISTRO SUECO
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O primeiro-ministro sueco Stefan Löfven afirmou nesta sexta-feira, 2, que a venda dos caças Gripen NG para o Brasil deve servir como oportunidade para ampliar os negócios entre os dois países, em outros setores, como energia renovável, mineração, bioeconomia, informática, comunicação e saúde.
A compra pelo Brasil de 36 caças Gripen NG foi anunciada em dezembro de 2013.
Após mais de dez anos de discussão, a presidente Dilma Rousseff decidiu pela aquisição dos caças da sueca Saab para a Força Aérea Brasileira (FAB) ao custo de US$ 5,4 bilhões. Foram preteridos os modelos Rafale, da francesa Dassault, e F-18, da americana Boeing. Murilo Rodrigues Alves, Estadão Conteúdo
BZ-Estrategicamente, a compra dos caças Gripen NG, além de atender as necessidades de nossa Força Aérea, também serviu para sair da dependência que tínhamos dos franceses, produtora dos Mirages, e da obviedade dos americanos da Boeing, produtores dos caças F-18. Foi um acerto da presidente Dilma.
PARCERIA COM A CHINA TERÁ TRATAMENTO PRIORITÁRIO, DIZ PLANALTO
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A presidente Dilma Rousseff afirmou que a Parceria Estratégica Global com a China terá tratamento prioritário durante o segundo mandato, diz a nota do Palácio do Planalto, divulgada nesta sexta-feira, 2, com informações sobre as reuniões bilaterais da presidente Dilma Rousseff com representantes de outros países. Segundo o Palácio, Dilma considera importante a realização no Brasil, em 2015, da IV Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Concertação e Cooperação (COSBAN), bem como da II Reunião do Diálogo Estratégico Global entre Chanceleres, na China.
“A presidenta assinalou que o Brasil tenciona aprofundar a cooperação com a China na área espacial e disse que o lançamento, em dezembro passado, do satélite CBERS-04 abriu novo capítulo na colaboração bilateral em alta tecnologia”, diz o texto.
Segundo a nota, a presidente demonstrou satisfação com o interesse de empresas chinesas em investir em ferrovias no Brasil e classificou como “promissor” o diálogo entre Brasil, Peru e China sobre a ferrovia Transcontinental.
“O vice-presidente Li Yuanchao, por sua vez, indicou a disposição da China em ampliar as importações de produtos manufaturados do Brasil e comprometeu-se em agilizar o processo de normalização das certificações para exportações brasileiras de carne para a China”, complementou o documento.
Victor Martins, Estadão Conteúdo BZ-A China tem tecnologia e o dinheiro que necessitamos. O Brasil tem os minérios e os alimentos que a China necessita. São portanto, economias complementares, com todo o potencial de dar certo.




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