02/01/2015
QUEM REALMENTE MANDA
Sugeriram ao novo ministro das Minas e Energia, senador Eduardo Braga, do PMDB, solicitar um imediato despacho com a presidente Dilma para saber se pode nomear o segundo escalão de seu ministério, do qual faz parte a Petrobras.
Conselho do vice-presidente Michel Temer: “espere ela viajar para o exterior…” Cláudio Humberto
DILMA ELEGE A EDUCAÇÃO COMO “A PRIORIDADE DAS PRIORIDADES”
a presidenta Dilma Rousseff disse na cerimônia de posse no Congresso Nacional, que o lema do novo governo será “Brasil: pátria educadora”.
Ela caracterizou o lema como simples, direto e que reflete com clareza qual será a prioridade do governo, além de sinalizar o setor para o qual devem convergir os esforços de todas as suas áreas. “Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas as ações do governo um sentido formador, uma prática cidadã”, explicou, ao acrescentar que só a educação liberta um povo e abre portas para o futuro.
Dilma defendeu um ensino de qualidade em todos os níveis de formação e para todos os segmentos da sociedade.
A presidenta destacou que a expectativa é que, ao longo deste novo mandato, o setor comece a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e da exploração da camada pré-sal.
“Buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores” disse, ao avaliar ser esta uma área frágil no sistema educacional brasileiro.
A presidenta prometeu dar atenção especial ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ao Programa Jovem Aprendiz.
“O Brasil vai continuar como país líder no mundo em políticas sociais transformadoras”. Paula Laboissière, Agência Brasil
BZ-Mais que promessas precisamos de ações concretas. A proposta da presidente Dilma é difícil de se realizar, posto que o ministro da Educação, Cid Gomes, que seria o grande líder executor desse projeto, não entende nada do assunto e foi nomeado numa "troca política".
EM COQUETEL NO ITAMARATY, ALIADOS JÁ ENSAIAVAM UMA REBELIÃO
Ontem à noite, no Palácio do Itamaraty, enquanto a presidente Dilma Rousseff cumprimentava os convidados, caciques políticos da base aliada já ensaiavam uma rebelião para a volta dos trabalhos no Congresso Nacional.
Esse foi o clima do coquetel da posse. Distantes da presidente Dilma, todos comentavam o loteamento político da Esplanada dos Ministérios. E demonstravam contrariedade.
Um influente senador do PMDB fez questão de lembrar que no discurso, Dilma citou medidas impopulares na área econômica.
“Agora, a presidente vai precisar do Congresso passa aprovar o ajuste fiscal. Mas não será fácil. Está todo mundo insatisfeito na base aliada com esse ministério”, ressaltou esse senador.
BZ-Não é à toa que certos lugares em Brasília são chamados de SERPENTÁRIOS. O Congresso e o Itamaraty são dois desses lugares.
QUEM REALMENTE MANDA
Sugeriram ao novo ministro das Minas e Energia, senador Eduardo Braga, do PMDB, solicitar um imediato despacho com a presidente Dilma para saber se pode nomear o segundo escalão de seu ministério, do qual faz parte a Petrobras.
Conselho do vice-presidente Michel Temer: “espere ela viajar para o exterior…” Cláudio Humberto
DILMA ELEGE A EDUCAÇÃO COMO “A PRIORIDADE DAS PRIORIDADES”
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Ela caracterizou o lema como simples, direto e que reflete com clareza qual será a prioridade do governo, além de sinalizar o setor para o qual devem convergir os esforços de todas as suas áreas. “Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas as ações do governo um sentido formador, uma prática cidadã”, explicou, ao acrescentar que só a educação liberta um povo e abre portas para o futuro.
Dilma defendeu um ensino de qualidade em todos os níveis de formação e para todos os segmentos da sociedade.
A presidenta destacou que a expectativa é que, ao longo deste novo mandato, o setor comece a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e da exploração da camada pré-sal.
“Buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores” disse, ao avaliar ser esta uma área frágil no sistema educacional brasileiro.
A presidenta prometeu dar atenção especial ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ao Programa Jovem Aprendiz.
“O Brasil vai continuar como país líder no mundo em políticas sociais transformadoras”. Paula Laboissière, Agência Brasil
BZ-Mais que promessas precisamos de ações concretas. A proposta da presidente Dilma é difícil de se realizar, posto que o ministro da Educação, Cid Gomes, que seria o grande líder executor desse projeto, não entende nada do assunto e foi nomeado numa "troca política".
EM COQUETEL NO ITAMARATY, ALIADOS JÁ ENSAIAVAM UMA REBELIÃO
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Esse foi o clima do coquetel da posse. Distantes da presidente Dilma, todos comentavam o loteamento político da Esplanada dos Ministérios. E demonstravam contrariedade.
Um influente senador do PMDB fez questão de lembrar que no discurso, Dilma citou medidas impopulares na área econômica.
“Agora, a presidente vai precisar do Congresso passa aprovar o ajuste fiscal. Mas não será fácil. Está todo mundo insatisfeito na base aliada com esse ministério”, ressaltou esse senador.
BZ-Não é à toa que certos lugares em Brasília são chamados de SERPENTÁRIOS. O Congresso e o Itamaraty são dois desses lugares.
NA DEFESA, WAGNER DIZ QUE 2015 TERÁ APERTO, MAS MANDATO SERÁ POSITIVO
O novo ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse, durante a posse da presidente Dilma Rousseff, que este ano será de aperto, mas que crê que ainda assim serão quatro anos bons.
Questionado sobre o que seria prioridade para o seu ministério, disse que a primeira coisa que fará é a transmissão de posse. “Ministério da Defesa é um ministério grande, com projetos estratégicos fundamentais”, afirmou.
Questionado sobre o discurso da presidente, ele disse ter gostado. O ministro afirmou ainda que a experiência que se ganha no primeiro mandato “aponta para um desempenho cada vez melhor no segundo mandato”. “Para mim foi assim, para o presidente Lula foi assim, para a Dilma também será assim. Este ano será de aperto, mas creio que teremos quatro anos bons”, argumentou. Rafael Moraes Moura e Victor Martins, Estadão Conteúdo




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