sábado, 7 de fevereiro de 2015

07/02/2015
JANOT E PROCURADORES DE FORÇA-TAREFA VIAJAM AOS EUA PARA PEDIR APOIO EM INVESTIGAÇÃO DA PETROBRAS BRASÍLIA 
O procurador Janot, de quem se espera muito
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e um grupo de procuradores da força-tarefa responsável pela Operação Lava Jato embarcam na sexta-feira para os Estados Unidos para pedir apoio das autoridades americanas nas investigações sobre as fraudes na Petrobras. Júlya Wellisch, procuradora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Rio de Janeiro também fará parte da delegação brasileira. 
Os procuradores terão reuniões no Departamento de Justiça, no FBI, no Banco Mundial e na OEA (Organização dos Estados Americanos). O Departamento de Justiça e a Securities and Exchange Comission estão investigando as fraudes na Petrobras por iniciativa própria desde o ano passado. Autoridades americanas estão apurando se funcionários da Petrobras violaram o Ato de Práticas Corruptas Estrangeiras. 
Pelo acordo, procuradores e fiscais da instituição financeira poderão trocar informações e, com isso, conter desvios em obras patrocinadas pelo Banco Mundial. Jailton de Carvalho/O GLOBO. 
BZ-Ao que tudo indica, a apuração dos atos ilícitos pelo governo americano, pode complicar ainda mais a já complicada situação dos implicados no Petrolão. 


PARA CONSERVADORES NOS EUA, PAPA É 'MARXISTA' E 'AMBIENTALISTA RADICAL' 
O "comunista" ri à toa
Jaime González/Da BBC Mundo em Los Angeles Menos de dois anos se passaram desde que o argentino Jorge Mario Bergoglio foi designado para ser o novo papa. 
E se, por um lado, conquistou admiradores entre fiéis pelo seu carisma, por se mostrar disposto a romper protocolos e por não ter papas na língua - e dar declarações surpreendentes e, às vezes, polêmicas -, pelo outro, se tornou alvo de críticas de um setor feroz e ressonante: a direita americana. 
Ao condenar o "capitalismo selvagem", a "ditadura da economia" e a "obsessão" da Igreja Católica com aborto e gays - além de apontar para a responsabilidade da ação humana nas mudanças climáticas - ele causou grande descontentamento entre setores mais conservadores do catolicismo americano. 
Segundo um artigo publicado esta semana na revista Time, sua recente decisão de abrir caminho para a beatificação do arcebispo salvadorenho Óscar Romero, chamado de "comunista" por alguns, foi bastante criticada por estes setores, que não escondem ter tido mais admiração pelos antecessores de Francisco, os europeus João Paulo 2º e Bento 16. 
Estrelas do ultraconservador Tea Party, como Sarah Palin ou Rick Santorum, não poupam críticas à "agenda liberal" do papa. BBC Brasil

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