sábado, 28 de fevereiro de 2015

CLUBE MILITAR CHAMA LULA DE ‘AGITADOR’


28/02/2015
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Militantes armados do MST, o "exército" de Stédile
O Clube Militar publicou em seu site nota em que critica duramente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por seu discurso durante ato em defesa da Petrobras, na terça-feira, 24, no Rio. 
O texto chama Lula de “agitador” e o acusa de incitar a discórdia. “É inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na Nação”, diz a nota. 
A associação, composta por oficiais da reserva, se queixa da fala do ex-presidente, quando disse que os petistas também sabem brigar “sobretudo quando o (João Pedro) Stédile (líder do MST) colocar o exército dele nas ruas”. 
A declaração foi feita durante discurso a militantes que participavam do ato, cujo objetivo era defender a estatal em razão dos desgastes provocados pelas investigações de irregularidades. Stédile era um dos presentes no ato. 
A fala gerou resposta dos militares. “Neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas”, afirma o texto, repudiando a declaração do ex-presidente. 
O texto questiona ainda a real intenção da manifestação de Lula e sugere que o petista teme as investigações em curso na Operação Lava Jato. 
“O que há mais por trás disso? Atitude prévia e defensiva de quem teme as investigações sobre corrupção em curso?”. Os petistas que protestaram no centro do Rio são criticados por mostrarem “despreparo com as lides democráticas” e acusados de reagirem fisicamente aos que gritavam ‘fora, Dilma’. 
“Reagiram inconformados como se só a eles coubesse o “direito” da crítica aos atos de governo”.José Roberto Castro, Agência Estado
BZ-Não quero e não acredito que seja necessário uma intervenção militar, nos moldes da "redentora" de 1964. Entretanto, os militares são extremamente ciosos de certos pontos do seu ideário. Um deles é a existência uma força paramilitar, paralela ao exército. Isso jamais será permitido ou admitido por eles. Se Lula ou qualquer outro político insistir nesse particular. poderá provocar uma reação dos militares. 

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