06/02/2015
PT LEVOU SÓ DA OAS MAIS DE R$ 215 MILHÕES
A empreiteira OAS é suspeita de haver pago ao menos R$ 215 milhões ao PT a titulo de propina, nos governos Lula e Dilma, segundo concluiu a força tarefa da Operação Lava Jato. A propina equivale a 3% do valor dos contratos da OAS na Petrobras.
A quantia é exatamente a que o Ministério Público Federal pretende recuperar para os cofres públicos. Segundo a Lava Jato, o PT levou 3% do que as empreiteiras recebiam.
A estimativa de Barusco, ex-gerente que devolverá US$100 milhões roubados, refere-se apenas aos negócios gerados por sua diretoria.
José Aldemário Pinheiro, vulgo “Leo Pinheiro”, presidente da OAS, foi um dos executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato.
O ex-gerente Barusco estimou em depoimento à Justiça que só o PT recebeu, ao todo, entre US$ 150 e 200 milhões no roubo à Petrobras. Cláudio Humberto
BZ-Se a propina foi desta ordem de grandeza, qual teria sido o lucro da empresa?
DELATOR AFIRMA QUE PAGOU PROPINA PARA DIRETORIA DE FOSTER
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O ex-gerente de Engenharia e Serviços da Petrobrás Pedro Barusco afirmou em sua delação premiada que cobrou propina sobre contratos da Diretoria de Gás e Energia, na época em que a unidade era dirigida por Graça Foster.
“Quando os contratos envolviam a Diretoria de Gás e Energia, cujo diretor inicialmente era Ildo Sauer e depois Maria das Graças Foster, o porcentual de propina variava normalmente entre 1% e 2%, mais próximo de 2%”, afirmou Barusco, em depoimento de 21 de novembro.
Barusco afirmou, no entanto, que os dois diretores desconheciam o esquema porque “não havia espaço” para esse tipo de conversa. Ele apontou pelo menos seis contratos da Diretoria de Gás e Energia, onde teriam sido pagas propinas.
Graça Foster deixou a presidência da Petrobrás esta semana, em meio a mais explosiva crise da história da estatal petrolífera, após reunião com a presidente Dilma Rousseff. Diário do Poder
DELATOR AFIRMA QUE ILDO SAUER E GRAÇA FOSTER DESCONHECIAM ‘ESQUEMA’
O ex-gerente de Engenharia e Serviços da Petrobras Pedro Barusco afirmou em sua delação premiada que cobrou propina sobre contratos da Diretoria de Gás e Energia, na época em que a unidade era dirigida por Graça Foster.
“Quando os contratos envolviam a Diretoria de Gás e Energia, cujo diretor inicialmente era Ildo Sauer e depois Maria das Graças Foster, o porcentual de propina variava normalmente entre 1% e 2%, mais próximo de 2%”, afirmou Barusco, em depoimento de 21 de novembro.
Barusco afirmou, no entanto, que os dois diretores desconheciam o esquema porque “não havia espaço” para esse tipo de conversa. Ele apontou pelo menos seis contratos da Diretoria de Gás e Energia, onde teriam sido pagas propinas.
BZ-Pessoalmente acredito que a Graça Foster não se locupletou. Acredito que aceitou ficar no "esquemão" para proteger alguém acima dela. QUEM????
ALBERTO YOUSSEF É INVESTIGADO SOBRE ENVOLVIMENTO EM DESVIOS NO METRÔ DE SP
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O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quarta-feira ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que vai enviar planilhas encontradas com Alberto Youssef e que ligam o doleiro e o Grupo OAS a possíveis desvios nas obras do metrô de São Paulo.
No último dia 19, os documentos foram pedidos ao MPF pelo MP-SP, instituição que está investigando as irregularidades.
O procurador Deltan Dallagnol, que está à frente da força-tarefa da Lava-Jato, levará à Justiça o pedido de acesso às informações. Os dados foram retirados de uma licitação para um trecho da linha 15-Prata.
Na planilha de Youssef, é citado o valor de R$ 7,9 milhões. A empresa OAS, responsável pela obra, negou as irregularidades. O advogado do doleiro, Antônio Figueiredo Basto, afirmou desconhecer a denúncia.
BZ-Como era atuante esse Youssef!
EX-GERENTE DA PETROBRAS DISSE QUE COMEÇOU RECEBER PROPINA DA SBM EM 1997
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O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco (foto) detalhou em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato como começou a cobrar propina de empresas que pretendiam firmar contratos com a Petrobras.
Barusco disse que começou a receber os pagamentos indevidos em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Inslações.
Aos investigadores, Barusco relatou a sistemátiva da cobrança de propina.
Ele disse que tinha relação próxima com Júlio Faerman, representante da SBM, e a iniciativa de fazer os negócios com cobrança de propina partiu de ambas as partes.
Conforme o depoimento, os pagamentos variavam de acordo com o valor do contrato, ficando entre U$ 25 milhões e U$ 50 milhões. Entre as obras que tiveram pagamentos ilegais, o ex-diretor citou um acordo, firmado em 1997 ou 1998, para o fornecimento de um navio para a Transpetro.
As declarações de Barusco foram divulgadas após decisão do juiz federal Sérgio Moro, que retirou o sigilo das investigações da nona fase da Operação Lava Jato, iniciada hoje (5).
A Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com os representantes da SBM no Brasil. André Richter, Agência Brasil
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO NA CASA DE EIKE
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| O exibicionismo de Eike, levou-o a guardar seu Mercedes-MacLaren na sala de estar de sua casa |
Eike Batista acordou mais cedo hoje – e da pior forma possível. Às seis horas da manhã, foi realizada uma operação de busca e apreensão de documentos na mansão de Eike, no Rio de Janeiro.
Não era nada relacionado à Lava-Jato, porém.
A operação é um desdobramento da decisão de anteontem da Justiça Federal do Rio de Janeiro de bloquear os bens de Eike, dos filhos e de sua mulher, Flávia. Por Lauro Jardim/VEJA






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