segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ESPORTE & OLIMPÍADAS

09/02/2015
A UM ANO DA OLÍMPIADA, RIO CORRE PARA DESPOLUIR A BAÍA DE GUANABARA 
A Marina da Glória, contaminada com esgotos e óleo dos navios.

Entre todos os legados que a organização dos Jogos de 2016 se comprometeu a deixar para os cariocas, um dos mais vistosos era a despoluição da Baía de Guanabara. 
De acordo com os planos apresentados ao Comitê Olímpico Internacional há seis anos, as águas turvas e malcheirosas, repletas de lixo de toda espécie, finalmente ficariam livres de boa parte dos milhões de litros de esgoto in natura que são lançados diretamente no cartão-postal mais famoso da cidade.
Faltando um ano e meio para a Olimpíada, a possibilidade de a promessa ser cumprida à risca torna-se cada vez mais remota. Das três novas estações que deveriam remover a sujeira das águas dos rios que deságuam na baía, as UTRs, apenas uma está pronta, sem, no entanto, funcionar. 
As sete estações de tratamento de esgoto instaladas na região há mais de uma década ainda operam com capacidade ociosa pela falta de redes coletoras que as abasteçam. 
As ecobarreiras, a maior aposta para manter o lixo distante das áreas onde serão disputadas as provas de vela, têm se mostrado incapazes de reter a quantidade brutal de dejetos que chega até ali, da mesma forma que os barcos adquiridos para remover detritos da água ainda estão longe da eficácia planejada. 


VEJA GOVERNO IGNORA LEI ANTITERROR: AUTOR É DE OPOSIÇÃO 

A 18 meses das Olimpíadas do Rio, onde o risco de atentados é real, o Brasil não dispõe lei que tipifica o crime de terrorismo. Vários governos já manifestaram preocupação ao Brasil oficialmente, mas o projeto que define juridicamente o ato de terror, do planejamento à execução, dormita há dois anos. 
O governo ignora o projeto pelo seu conteúdo e porque o autor é um deputado de oposição: Onyx Lorenzoni (DEM-RS). 
O projeto de combate ao terrorismo define penas que podem chegar a 30 anos de prisão, em caso de ato terrorista que resulte em morte. Apesar de signatário de tratados e resoluções internacionais sobre o terror, a lei brasileira não prevê (nem pune) o crime de terrorismo.
BZ-O terrorismo não tem lugar nem hora para atacar, e escolhe fazê-lo dentro de eventos de repercussão mundial, como os Jogos Olímpicos. Todo cuidado é pouco. 

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