04/02/2015
"LARANJAS" CAINDO!
(Folha Poder)
O Palácio do Planalto já informou a presidente da Petrobras, Graça Foster, de que ela será substituída no cargo. A presidente Dilma Rousseff até aqui vinha segurando a presença da amiga na chefia da megaestatal, mas enfim convenceu-se de que a posição da executiva é insustentável.
Pesou decisivamente para a decisão de Dilma a divulgação na semana passada de que chegou a ser aventado que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 bilhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos.
A presidente da República segurou o quanto pôde Graça na chefia da empresa. A própria executiva já havia pedido para sair em outras ocasiões. Sua presença era vista no governo como um anteparo político às diversas denúncias de corrupção na estatal.
‘DILMA, A BREVE?’
O governo Dilma acabou. É caso único na história republicana brasileira. Vitorioso nas urnas, duas semanas depois do pleito já dava sinais de exaustão.
De um lado, a forma como obteve a vitória (usando da calúnia e da difamação) enfraqueceu a petista; de outro, o péssimo cenário econômico e as gravíssimas acusações de corrupção emparedaram o governo.
Esperava-se que Dilma aproveitasse os louros da vitória para recompor a base política e organizasse um ministério sintonizado com o que tinha prometido na campanha eleitoral.
Não foi o que aconteceu. Acabou se sujeitando ao fisiologismo descarado e montou um ministério medíocre, entre os piores já vistos em Pindorama. MARCO ANTONIO VILLA/O Globo
"LARANJAS" CAINDO!
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O Palácio do Planalto já informou a presidente da Petrobras, Graça Foster, de que ela será substituída no cargo. A presidente Dilma Rousseff até aqui vinha segurando a presença da amiga na chefia da megaestatal, mas enfim convenceu-se de que a posição da executiva é insustentável.
Pesou decisivamente para a decisão de Dilma a divulgação na semana passada de que chegou a ser aventado que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 bilhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos.
A presidente da República segurou o quanto pôde Graça na chefia da empresa. A própria executiva já havia pedido para sair em outras ocasiões. Sua presença era vista no governo como um anteparo político às diversas denúncias de corrupção na estatal.
‘DILMA, A BREVE?’
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De um lado, a forma como obteve a vitória (usando da calúnia e da difamação) enfraqueceu a petista; de outro, o péssimo cenário econômico e as gravíssimas acusações de corrupção emparedaram o governo.
Esperava-se que Dilma aproveitasse os louros da vitória para recompor a base política e organizasse um ministério sintonizado com o que tinha prometido na campanha eleitoral.
Não foi o que aconteceu. Acabou se sujeitando ao fisiologismo descarado e montou um ministério medíocre, entre os piores já vistos em Pindorama. MARCO ANTONIO VILLA/O Globo
NÃO É PRA JÁ
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Joaquim Levy tem feito sondagens muito superficiais em nome de Dilma Rousseff – até por que nada será para agora.
Mas enquanto isso, muita gente se deu bem: as ações da Petrobras subiram 13% hoje na Bovespa com o rumor da mudança imediata sendo espalhada com força e interesse por bancos e especuladores.Por Lauro Jardim/VEJA
OPOSIÇÃO PROTOCOLA PEDIDO DE CPI DA PETROBRAS
Josias de Souza
Os partidos oposicionistas protocolaram na Mesa diretora da Câmara, na noite desta terça-feira (3), um novo pedido de CPI para investigar o escândalo de corrupção na Petrobras.
O documento traz a assinatura de 186 deputados, 15 além do número mínimo exigido pelo regimento interno da Casa.
Ao anunciar a novidade no plenário da Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder do bloco da minoria, informou que há outras duas CPIs na fila.
Uma sobre pesquisas eleitorais e outra sobre planos de saúde. Pelo regimento, podem funcionar simultaneamente até cinco CPIs. Portanto, a abertura da nova CPI petroleira depende apenas da conferência das assinaturas e da indicação dos membros do colegiado pelos partidos.
TEMER REFUGA CONVERSAS SOBRE O IMPEACHMENT
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Josias de Souza
Beneficiário direto do eventual impeachment de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer foge do tema como gato de água fria. E não é por falta de oportunidade.
Nas últimas 72 horas, o assunto se imiscui nas conversas de Temer pelo menos um par de vezes.
Em ambas, o número 2 da linha sucessória cuidou de atalhar seus interlocutores.
Em privado, Temer afirma: se a tese do afastamento de Dilma ganhar fôlego, cuidará para que o PMDB sustente o que chama de “indenidade do sistema democrático.”
No português das ruas, “indenidade” é a qualidade do que não sofreu perda ou dano.
Quer dizer: para o vice de Dilma, não se enxerga no horizonte nada que justifique a ruptura do mandato que as urnas conferiram a Dilma.
BZ-O vice-presidente Temer sempre foi muito discreto. Agora está naquela do sapo: 'me joque no fogo, não me jogue na água".
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