domingo, 8 de fevereiro de 2015

NACIONAIS

08/02/2015
TRÊS DOS 10 CONSELHEIROS VOTARAM CONTRA INDICAÇÃO DE BENDINE PARA A PETROBRAS 

RIO — Houve um racha no Conselho de Administração da Petrobras que se reuniu nesta sexta-feira para escolher o novo presidente da companhia. 
Dos dez membros, três votaram contra a nomeação de Aldemir Bendine para a presidência da estatal. 
Votaram contra a indicação de Bendini os conselheiros José Guimarães Monforte, representante dos acionistas preferenciais, Mauro Cunha, dos acionistas minoritários, e Silvio Sinedino, representante dos funcionários da Petrobras. Esses três membros também não haviam participado de uma reunião informal que foi realizada ontem (quinta-feira) em São Paulo com os demais conselheiros da estatal para sugerir alguns nomes para a diretoria da empresa. 


LULA E ALIADOS QUEREM MERCADANTE FORA DO GOVERNO 

O ex-presidente Lula, que o acusou de haver “sequestrado” o governo, e líderes de partidos aliados pressionam Dilma a se livrar de Aloizio Mercadante (Casa Civil), que azedou de vez as relações do governo com o Congresso. 
Trapalhão, ele conseguiu piorar o clima, após a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao ameaçar distribuir cargos de segundo escalão segundo o grau de obediência dos parlamentares. Mercadante não percebeu que Eduardo Cunha venceu porque fez os deputados acreditarem que enfim seriam respeitados pelo governo.
Lula e os líderes aliados reconhecem ser difícil levar Dilma a demitir Mercadante. Ele é hoje o único contato dela com a vida “lá fora”. 
Para tornar Dilma dependente, Mercadante afastou do Planalto todos os que tinham acesso a ela, inclusive o velho assessor Gilles Azevedo. A arrogância de Mercadante derrotou o candidato do PT a presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, segundo acredita a cúpula petista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).