domingo, 26 de abril de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO...

26/04/2015
RODRIGO JANOT TEVE ENCONTRO SECRETO COM INVESTIGADOS DA LAVA JATO, DIZ COLUNA 

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, teria se encontrado secretamente, neste mês de abril, com o senador Humberto Costa (PT-CE) e com o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), ambos investigados na Operação Lava Jato por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. A informação é do colunista Lauro Jardim, da revista Veja. 
Janot foi responsável encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de políticos que estão sendo investigados por participação no esquema. 
Em novembro de 2014, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teve um encontro com o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, fora de sua agenda, dias após a prisão de empreiteiros investigados na Operação Lava Jato pela Polícia Federal. 
BZ-Reuniões privadas entre eventuais criminosos, e autoridades que estão investigando esses crimes, são no mínimo ilegítimas e promíscuas.


MPF RETOMA INVESTIGAÇÃO SOBRE CONSULTORIAS DE PALOCCI 
Palocci ainda tem que responder criminalmente pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo
O Ministério Público Federal em Brasília decidiu retomar a investigação das consultorias do ex-ministro Antonio Palocci após reportagem publicada por ÉPOCA em sua última edição – que revelou que o petista recebeu R$ 12 milhões quando coordenava a campanha de Dilma Rousseff em 2010. 
Esse dinheiro foi desembolsado por grandes companhias brasileiras como o grupo automotivo Caoa, o frigorífico JBS e a varejista Pão de Açúcar. Para essas e outras empresas, Palocci prestou consultorias de fachada – e, em diversos casos, sem contrato. 
A bolada recebida por Palocci curiosamente dobrou logo após a vitória do PT e a confirmação de seu nome no posto de todo-poderoso da Casa Civil. 
O MPF suspeita que o petista tenha tido um enriquecimento ilícito por meio de contratos irregulares. A investigação estava parada, aguardando a distribuição a novos procuradores. 
Com a reportagem de ÉPOCA, os procuradores resolveram acelerar os trabalhos. Nessa nova fase do processo contra Palocci, aberto desde 2011, investigadores vão notificar todas as empresas que contrataram – no papel ou no gogó -a consultoria Projeto, de Palocci, entre 2006 e 2010. 
O objetivo é exigir que as companhias apresentem esclarecimentos e documentos sobre os serviços prestados pelo petista. A nova fase da investigação será conduzida pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal de Brasília. 
“O inquérito é sigiloso e, por isso, os nomes das companhias que contrataram a empresa, bem como os valores pagos e as informações já reunidas pelo MPF não podem ser divulgadas”, disse o MPF em nota. Leia mais na Época. 


PIZZOLATO VOLTA AO BRASIL ATÉ SEGUNDA SEMANA DE MAIO 

por Talita Fernandes | Estadão Conteúdo 
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão, será trazido da Itália para o Brasil em um voo comercial, segundo fontes da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça ouvidos pelo Estadão. 
A expectativa é de que policiais federais busquem o ex-diretor entre a primeira e a segunda semana de maio. 
De acordo com o Tratado de Cooperação entre Brasil e Itália, a expectativa é de um prazo de até 20 dias para a extradição de Pizzolato. 
O governo pretende trazer o ex-diretor o quanto antes, mas aguarda a publicação da decisão e a resolução de alguns pontos de logística entre os dois países. 
O governo brasileiro foi informado ontem que a Itália aceitou o pedido para extraditar Pizzolato, que tem cidadania dos dois países. O ex-diretor fugiu para o país europeu no fim de 2013 para escapar da prisão após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato (uso de cargo público para obter vantagem pessoal). 
A Corte de Cassação de Roma já havia autorizado judicialmente a extradição de Pizzolato no início de fevereiro. 
O governo aguardava desde então a autorização do governo italiano. Para autoridades brasileiras, a resposta positiva dada pelo governo de Mateu Renzi é motivo de comemoração. 
A extradição foi aceita mediante a confiança da Itália nas garantias dadas pelo governo brasileiro à prisão de Pizzolato. 
Além de ter apresentado garantias como as condições do presídio para o qual o ex-diretor será levado, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o Brasil assegurou a prestação de serviços consulares, aos quais todo preso estrangeiro tem direito.
BZ-Pizzolato é um criminoso julgado, condenado e foragido da justiça brasileira. Deve ser recambiado para o Brasil, num voo comercial normal, em classe econômica, escoltado por agentes da Polícia Federal, com toda a dignidade, mas sem nenhum tratamento especial, muito menos o que se cogita, de mandar um jatinho da FAB para busca-lo. 

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