segunda-feira, 6 de julho de 2015

NACIONAIS

06/07/2015
AÉCIO SINALIZA QUE PSDB VAI TRABALHAR PARA PÔR FIM AO GOVERNO DILMA 

Após ser reconduzido à presidência nacional do PSDB neste domingo (5), o senador Aécio Neves (MG) fez um discurso inflamado sinalizando que o partido vai trabalhar para pôr fim ao governo da presidente Dilma Rousseff. 
Sem falar a palavra impeachment, Aécio afirmou que a oposição "não esmoreceu" e que o PSDB pretende dar uma resposta "responsável e corajosa" à sociedade. 
Em sua fala, o tucano acusou o PT de montar um "modos operandi" , no qual "vale tudo" para continuar no poder, e que isso colocava sob suspeita os recursos recebidos pela campanha que elegeu Dilma e o vice-presidente, Michel Temer, no ano passado. 
"Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que se instalou no Brasil um modos operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder, e que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice", disse. 
Em diversas oportunidades, Aécio sugeriu que Dilma deixaria o governo antes de 2018, quando estão previstas as novas eleições presidenciais. 
"Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficado mais pobres", afirmou. por Isadora Perón e Pedro Venceslau, enviado especial/Estadão Conteúdo 


DONO DA UTC SERÁ TESTEMUNHA-BOMBA CONTRA DILMA NO TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral se prepara para um dos julgamentos mais importantes da história. Trata-se da denúncia de que a campanha de reeleição da presidente Dilma foi financiada com dinheiro ilegal, fruto da corrupção. 
Será decisivo o depoimento, ao TSE, do delator Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do cartel que roubou a Petrobras. Seus testemunho nesse caso será nitroglicerina pura. 
O doleiro Alberto Youssef pode também depor no TSE. Ele contou que o PT lhe pediu para “internalizar” R$ 20 milhões para a campanha. 
O processo no TSE foi aberto com a denúncia do PSDB de que a campanha de Dilma recebeu doações ilegais e não prestou contas. Em depoimento à Lava Jato, Ricardo Pessoa confessou haver levado dinheiro vivo, do esquema do Petrolão, para a campanha de Dilma. A própria Dilma já admitiu haver recebido R$ 7,5 milhões da UTC, que Ricardo Pessoa garantiu terem sido produto de achaque. Leia na coluna Claudio Humberto. 


AVANÇO DE GÊNERO 
Dora Cavalcanti, advogada de Marcelo Odebrecht
A Lava-Jato é o retrato do fim do “Clube do Bolinha” que sempre foi a linha de frente dos criminalistas brasileiros. 
Várias advogadas encabeçam as defesas dos acusados: Maíra Salomi (advogada de Edinho Silva), Dora Cavalcanti (Odebrecht), Beatriz Catta Preta (Paulo Roberto Costa, entre outros), Carla Domenico (Ricardo Pessoa) e Alessi Brandão (Nestor Cerveró). Por Lauro Jardim/Veja 


LULA NAS ASAS DA ODEBRECHT 
Viajar sempre é bom, especialmente em jatos privados, como finos vinhos à bordo
Impressiona a quantidade de voos de Lula pagos pela Odebrecht. Além do que já saiu na imprensa aqui e ali e também no sábado no Radar, descobre-se agora mais um: em 22 de fevereiro do ano passado, Lula, a bordo de um Legacy 650, saiu de São Paulo e foi para Havana, com escala em Manaus. 
Levou com ele Luiz Dulci, Blairo Maggi, seu fotógrafo, Ricardo Stuckert, Fernando Moraes, o ex-ministro Silas Rondeau, seu assessor de imprensa, José Crispiniano, Eriberto Francisco Fleitas Rayon e Pedro Sergio Almeida Prado. A Odebrecht pagou 274 000 dólares pela viagem de ida e volta (o equivalente à época a 659 000 reais). 
Ou melhor, a Osel Odebrecht, com sede fiscal nas Ilhas Caymann. Para todos, foi pedido, como de costume, “vinho francês tinto de boa qualidade”. Tim, tim. Por Lauro Jardim/Veja 


NUNCA 'SE ROUBOU TANTO NESTE PAÍS', DIZ FHC EM CONVENÇÃO 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou neste domingo, 5, durante a convenção nacional do PSDB, que nunca "se roubou tanto neste país". 
O tucano fez a declaração ao criticar o ex-presidente Lula, o PT e a presidente Dilma Rousseff. 
"Eu ouvi durante 13 anos alguém que dizia 'nunca como antes'. É verdade, nunca como antes se roubou tanto neste país", declarou Fernando Henrique, em tom irônico. 
O tucano lembrou ainda aos militantes e dirigentes do PSDB de momentos importantes da história política do país que ele acompanhou ao longo da vida, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, o golpe militar de 1964 e o impeachment de Fernando Collor, em 1992. 
No entanto, disse o ex-presidente, ele nunca viveu um período político tão conturbado como a governo Dilma Rousseff. Diário do Poder

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