domingo, 30 de agosto de 2015

NACIONAIS

0/08/2015
ALCKMIN: 'TEMOS QUE NOS LIVRAR DESSA PRAGA QUE É O PT' 
Alckmin, afinando o discurso da oposição
Um dos políticos mais moderados do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez neste sábado o discurso mais inflamado do ato político que marcou a entrada do governador do Mato Grosso, Pedro Taques, no partido. 
"Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade", disse Alckmin, um dos tucanos cotados como pré-candidato à Presidência da República em 2018.
Os principais integrantes do PSDB se encontraram neste sábado em Cuiabá (MT) para prestigiar a entrada de Taques, ex-PDT, no partido. 
Além dos seis governadores tucanos, estavam presentes o senador José Serra (SP), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e deputados tucanos de vários Estados. 
Eles foram recebidos com um ato político que reuniu cerca de 3.000 pessoas em um hotel fazenda de Cuiabá. Em seguida, foram almoçar em um restaurante árabe tradicional da cidade. Veja 

O GRANDE TEMOR DE DILMA 

Ainda a propósito do engavetamento do caso da gráfica fantasma VTPB, por parte de Rodrigo Janot, leia o que disse a Folha de S. Paulo: 
“Quando a maioria do TSE votou pela reabertura do processo que pede sua cassação, Dilma Rousseff demonstrou, pela primeira vez, temer pelo seu mandato.
‘Ela não disse nada, mas deu para ver na fisionomia. Uma preocupação que eu nunca tinha visto antes’, contou um ministro que esteve com Dilma depois da sessão. 
Aliados dizem que o grande temor da presidente é a abertura de uma ação contra as contas de sua campanha à reeleição. ‘Estou preocupada com o TSE’, tem repetido a petista, conforme assessores”. O Antagonista 



EM EVENTO EM SP, JOAQUIM BARBOSA CRITICA FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORAIS 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Babosa fez duras críticas ao financiamento de campanhas eleitorais, à concorrência de empresas estatais com o setor público sem igualdades de condições. 
“Eu tenho me batido contra o financiamento de campanhas eleitorais”, disse Barbosa, que fala na manhã deste sábado, 29, no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e Capitais, em Campos do Jordão (SP). De acordo com Barbosa, esse tipo de financiamento de campanha fomenta o “toma lá dá cá”. 
O ex-ministro do STF fala sobre “O Poder e a ética no Brasil”. Ele criticou as vantagens que são outorgadas aos membros do Poder Judiciário que não são conferidos a qualquer outra categoria de profissionais até mesmo na esfera pública e citou entre vários exemplos a vitaliciedade dos magistrados. 
Sobre as empresas estatais, Joaquim Barbosa disse que a concorrência que elas travam com as concorrentes do setor privado é desigual já que as estatais não recolhem os mesmos impostos que os empresários da iniciativa privada. 
“Algumas empresas sugerem que sua real instrumentalização lhe asseguraria benefícios que não são extensivas às empresas privadas mesmo no campo em que elas concorrem com empresas do setor privado”, criticou. 
De acordo com Barbosa, essas práticas corrompem as bases do capitalismo, que consistem em o indivíduo se apropriar do fruto do seu trabalho. 
Nessas práticas, de acordo com Barbosa, é o Estado que se apropria do esforço, do trabalho da sociedade. “Isso é um entorse do sistema econômico brasileiro”, disparou o ex-presidente do STF. 
“Eu não poderia deixar de mencionar aqui a disfuncionalidade que mescla o empreendedorismo econômico com as vantagens, que marcam o Estado”, disse Barbosa. Estadão Conteúdo

DECISÃO ATRITADA 

Sem alarde, pois ambos são discretos, houve atritos entre Nelson Barbosa e Joaquim Levy na decisão de recriar a CPMF. Motivo: Levy considerava que havia espaço para mais cortes no Orçamento de 2016, o que impactaria na alíquota da rediviva CPMF, diminuindo-a. 
Barbosa considerou que enxugou os gastos ao máximo. Nesta queda-de-braço, Barbosa deu a última palavra. Ou melhor, a penúltima. A última foi de Dilma Rousseff.
A propósito, entre alguns ministros petistas, a dupla Joaquim Levy e Nelson Barbosa é jocosamente chamada de “junta econômica”. Por Lauro Jardim/Veja 

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