sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO, CARTOLÃO...



DELCÍDIO E CERVERÓ JÁ ROUBARAM ANTES 


Delcídio Amaral é alvo de um segundo inquérito que tramita no STF desde 2013. 
O caso está nas mãos do ministro Roberto Barroso e corre em segredo de justiça. 
Trata de contratos da Petrobras com as americanas Enron e El Paso, e com a brasileira MPX, de Eike Batista, que ganharam sem licitação contratos para a operação das termoelétricas Eletrobolt, Macaé Merchant e TermoCeará - a TermoLuma. 
Nessas operações, a Petrobras acumulou R$ 2 bilhões em prejuízos. Nestor Cerveró era o gerente-executivo de Delcídio. Quem mais fazia parte dessa equipe campeã? Luiz Carlos Moreira da Silva e Rafael Mauro Comino, que caíram na Operação Corrosão, 20a fase da Lava Jato, por terem embolsado propina na compra de Pasadena. O Antagonista 
BZ-O prejuízo da Petrobrás é o lucro da outra parte. Simples assim. 

AGENTE DA PF É APONTADO COMO POSSÍVEL RESPONSÁVEL POR VAZAR DEPOIMENTO DE CERVERÓ
À esquerda, o policial Newton Ishi, o "japonês bonzinho".
O advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, acusa um agente da Polícia Federal de ter vazado o depoimento de seu cliente para o banqueiro André Esteves. 
Esteves teve acesso ao documento sigiloso enquanto o ex-diretor da Petrobras já estava preso e esse foi um dos motivos que levou a Procuradoria-Geral da República a pedir a sua prisão, realizada nesta quarta-feira (25). 
O advogado indica que Newton Ishii, conhecido como Japa, poderia ter cumprido a função de canal de vazamento durante a conversa gravada por Bernardo Cerveró, que também tinha a participação do senador Delcídio Amaral (PT-MS). 
De acordo com o site O Antagonista, Edson também levanta suspeitas sobre Alberto Yousseff e sobre o advogado de Fernando Baiano, Sérgio Rieira. 
Ishii normalmente aparece nas prisões da Operação Lava Jato, conduzindo os detentos. Um perfil publicado pela revista Época relata que o agente entrou na PF em 1976. 
Em 2003 ele foi preso pela própria organização por suspeita de contrabando. Ele foi expulso, mas depois reintegrado à corporação. 
Durante o diálogo gravado, o advogado de Nestor Cerveró diz que Ishii também é responsável por vazar informações para revistas. O Globo

CERVERÓ É TRANSFERIDO PARA A PF POR MOTIVO DE SEGURANÇA


Por motivo de segurança, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró foi transferido para Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no final da tarde da quarta-feira, 25. Cerveró estava custodiado no Complexo Médico-Penal de Pinhais, nos arredores da capital paranaense, base da missão Lava Jato.
O ex-diretor, condenado a mais de 18 anos de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, firmou acordo de delação premiada no último dia 18 com a Procuradoria-Geral da República. 
Cerveró pode envolver o senador Delcídio do Amaral (PT/MS), ex-líder do governo, no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. 
A delação de Cerveró é o temor de Delcídio. Delcídio do Amaral foi preso por tentar barrar as investigações da Operação Lava Jato na manhã da quarta-feira. 
Também foram presos o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, e o chefe de gabinete do senador petista, Diogo Ferreira. Cerveró foi preso pela Polícia Federal em janeiro deste ano. 
No Complexo Médico-Penal, ele tem a companhia de outros alvos da Lava Jato. Os investigadores acreditam que o ex-diretor poderia sofrer represálias em Pinhais. Estadão
BZ-Em realidade, a família de Cerveró deseja que ele faça uma delação premiada, mas altas figuras importantes, inclusive seu advogado (agora também preso) o pressionam no sentido contrário. Por isso, o filho de Cerveró grampeou a conversa que provocou a prisão do senador Delcídio, o banqueiro Esteves e o advogado Edson Ribeiro.   

DELCÍDIO DIZ À PF QUE POR ‘QUESTÃO HUMANITÁRIA’ PROMETEU AJUDAR CERVERÓ

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) afirmou à Polícia Federal nesta quinta-feira, 26, que disse a Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró – preso na Operação Lava Jato desde janeiro – que iria ajudar o ex-diretor da Petrobrás ‘apenas por uma questão humanitária, para confortar o familiar do réu preso’. 
Preso na quarta-feira, 26, Delcídio está sob suspeita de envolvimento em uma trama para barrar a Lava Jato.
Em conversa que Bernardo gravou, Delcídio disse que intercederia junto a ministros do Supremo Tribunal Federal para ajudar Cerveró. 
Em seu depoimento, questionado sobre expressões utilizadas na conversa gravada por Bernardo no dia 4 de novembro, Delcídio afirmou. 
Foram com intuito de dar uma palavra de esperança e de conforto para o familiar de um réu que está preso, mas jamais falei com qualquer ministro do STF sobre o assunto.”
“Apenas dei essa palavra de conforto vendo o desespero do filho de um dos presos. 
Ele (Bernardo) se apresentou a mim pedindo ajuda. Eu disse que ia ajudar e tentar interceder, mas isso foi apenas uma questão humanitária, para confortar o familiar do réu preso da Lava Jato”, declarou o senador à PF. Estadão Conteúdo 
BZ-Continuo me lembrando do "bordão" usado pela "gostozuda" Kate Lira, que dizia sempre que "brasileiro é tão bonzinho".

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