14/12/2015
A menor presença de manifestantes nos atos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, que aconteceram neste domingo em cidades de todo o país, deixaram o governo aliviado, embora a postura de cautela tenha predominado nas análises feitas ao longo do dia.
Agora, o Palácio do Planalto espera poder fazer o que tem chamado de "debate com a sociedade" para evitar o afastamento da petista.
Os movimentos chamaram a manifestação de "esquenta" e anunciaram um grande ato para o dia 13 de março.
O único a comentar publicamente os protestos foi o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Após conversar por telefone com o colega da Casa Civil, Jaques Wagner, Edinho fez declarações diplomáticas em relação às manifestações, chamadas de "normais em um regime democrático", e sem estimular o embate com os adversários do governo.
"Tudo dentro da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática", afirmou o ministro.
Segundo a assessoria do Planalto, Dilma permaneceu o dia todo no Palácio da Alvorada, sem receber visitas.
As vias de acesso à residência oficial tiveram um dia típico de domingo, com pouco trânsito e turistas ao redor.
A poucos quilômetros dali, na Esplanada dos Ministérios, o ato pelo impeachment reunia 3.000 pessoas, segundo a Polícia Militar. Veja
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