11/12/2015
AS PROVAS DO CRIME
Uma reportagem do Valor, assinada por Leandra Peres, acaba de demolir todos os argumentos contra o impeachment.
O jornal obteve um documento de 97 páginas produzido pelos técnicos do Tesouro Nacional e que foi mantido sob sigilo até agora.
Dois anos e meio atrás, o governo já havia sido alertado da ruína provocada pelas pedaladas fiscais.
O documento dos técnicos do Tesouro dizia:
- “O prazo para um possível ‘downgrade’ é de até 2 anos”.
- “Ao final de 2015 o TN [Tesouro Nacional] estaria com um passivo de R$ 41 bilhões” na conta dos subsídios em atraso.
- “Contabilidade ‘criativa’ afeta a credibilidade da política fiscal”. O Antagonista
BZ-Na empresa privada sempre se disse e se soube, que "contabilidade criativa" é sinal de desfalque, trambique.
TUDO A MANDO DE LULA E DILMA
Maika, mulher do senador Delcídio do Amaral, tem desabafado nos últimos dias sobre a condição financeira da família.
Garante que se quebrarem o sigilo bancário do marido, só encontrarão dívidas.
Reclama do abandono em que Delcídio se encontra, e relembra situações extremas em que ele teve com a presidente Dilma acaloradas discussões sobre as conseqüências da Operação Lava-Jato.
Em uma delas, no dia da prisão do empreiteiro Marcelo Odebrecht, teria dito em uma reunião de líderes que o governo tinha que ter muito cuidado com ele, pois fora um aliado importante.
Terminada a reunião, a presidente pediu que permanecesse na sala e reclamou do tom de seu comentário.
“O que você quis insinuar?”, interpelou a presidente, ao que Delcídio, de acordo com o relato de sua mulher, teria lembrado à presidente o papel importante que a Odebrecht teve no financiamento da campanha presidencial, tendo inclusive pagado ao marqueteiro João Santana com dinheiro de uma subsidiária em Angola.
Ao que Dilma teria reagido: “Isso é problema do Lula. Ele que resolva”. Delcídio então retrucou, segundo a versão de Maika: “Não senhora, a campanha era sua, é sua a responsabilidade”.
Maika diz para quem quiser ouvir que tudo que Delcídio fez foi a mando de Lula e Dilma.
A delação premiada de Delcídio promete. POR MERVAL PEREIRA/O GLOBO
BZ-Calma Madame, seu maridão estava nessa porque queria
YOUSSEF REAFIRMA QUE CABRAL E PEZÃO RECEBERAM R$ 30 MI
Em depoimento ao Superior Tribunal de Justiça, (STJ) o doleiro Alberto Youssef, apontado como operador do PP no esquema de corrupção da Petrobras, reiterou nesta quinta-feira, 10, que recursos desviados da estatal alimentaram as campanhas eleitorais de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao governo do Rio em 2010.
De acordo com o doleiro, o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, fez um acordo para que a chapa Cabral-Pezão recebesse diretamente a propina oriunda do consórcio para a Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O valor, de R$ 30 milhões, seria originalmente dividido entre o PP e o PMDB. Youssef disse que Paulo Roberto Costa o orientou, então, a deixar de cobrar das empresas Odebrecht, Toyo e UTC, integrantes do consórcio, a propina que seria destinada ao PP.
O recurso seria pago pela própria Odebrecht diretamente aos então candidatos Cabral e Pezão, que também embolsariam a outra metade destinada ao partido do qual fazem parte.
“Eu me lembro muito bem deste fato porque questionei o doutor Paulo Roberto sobre essa transferência, porque estávamos em campanha pelo PP e necessitávamos de recursos para integrantes do partido.
Ele me disse que esse era um assunto que já havia negociado e era dessa maneira que iria ocorrer”, respondeu o doleiro durante o depoimento. Estadão Conteudo
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