18/12/2015
O "INFORMANTE" LULA NÃO SABIA DE NADA
Lula foi ouvido pela Lava Jato na última quarta-feira, na qualidade de “informante”.
Ele disse que os criminosos que assaltaram a Petrobras foram escolhidos pelos partidos, e que ele se limitou a referendar os nomes.
O relato foi feito a Andreza Matais, do Estadão, por uma pessoa que acompanhou o interrogatório.
José Carlos Bumlai?
Lula confirmou ser seu amigo, mas disse desconhecer suas atividades.
Ele poderá se informar sobre elas no ano que vem, quando estiverem juntos na mesma cela. O Antagonista
SEM CHANCES NO STJ, MARCELO ODEBRECHT TENTA HABEAS CORPUS NO STF
Depois de ter o pedido de habeas corpus negado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), os advogados do empresário impetraram nesta quinta-feira (17) um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF).
A solicitação foi recebida pelo relator Teori Zavascki, que pode decidir a questão sozinho, já que não haverá tempo hábil para convocar a Segunda Turma e deliberar.
De acordo com a coluna Radar Online, de Veja, se Teori não analisar o caso antes do recesso de final de ano, o pedido ficará para o plantão judiciário.
O presidente da corte, Ricardo Lewandowski, no entanto, já adiantou que não concederá nenhum habeas corpus no recesso.
LOBISTA CONFIRMA DOAÇÃO DE US$ 300 MIL PARA CAMPANHA DE DILMA DE 2010
Julio Faerman |
O lobista da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil, Júlio Faerman, confirmou em seu depoimento em delação premiada que fez doação de US$ 300 mil para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010, por meio de transferência em contas na Suíça. Segundo informações do jornal Folha de S.
Paulo, Faerman fez o repasse para uma conta na Suíça para outra conta no mesmo país que pertencia ao então gerente de engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, que depois também se tornou delator no contexto da Operação Lava Jato.
Em depoimento até então inédito, Barusco confirmou a operação, de acordo com Folha, e afirmou que não precisou trazer os recursos da Suíça para a campanha no Brasil, mas sim compensar o valor na forma de “crédito em propinas” que o PT teria a receber de empresas por obras da Petrobras.
"Na verdade o depoente não depositou dinheiro na conta de ninguém, simplesmente passando ao PT um crédito em propinas a receber. Que não sabe como esse pagamento teria sido feito ao PT, se no país ou no exterior, se na forma de doação oficial de campanha ou não”, diz o depoimento de Barusco.
Pela atual legislação, não é permitido receber doações eleitorais de empresas estrangeiras.
As informações vieram à tona no contexto de denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal referente ao esquema de corrupção da SBM na estatal, que indica pagamentos de propina desde 1997, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo.
JANTAR COM JADER E RENAN TRATOU DE COMISSÕES, AFIRMA CERVERÓ
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró também relatou em delação premiada na Procuradoria-Geral da República uma reunião na casa do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) na qual estiveram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o lobista Jorge Luz e o então diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, também réu da Lava Jato e primeiro delator do esquema de corrupção.
Segundo o ex-diretor, Jader e Renan marcaram jantar para que ele e Costa dessem explicações sobre quanto poderiam repassar em propinas.
Na ocasião, diz Cerveró, Luz lembrou que a contratação de navios-sonda envolve grandes somas e sugeriu propinas entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões.
Mas Cerveró e Costa disseram que o valor era muito alto e combinaram repasse de US$ 6 milhões. Cerveró contou que passadas as eleições de 2006, os dois voltaram à casa de Jader. “O senador me agradeceu e disse que ia manter-me no cargo.” Estadão
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