29/12/2015
OS BANDIDOS CORTAM O DINHEIRO DA PF
A crise econômica deu pretexto para o governo petista, com o apoio do Congresso, cortar as asas da Polícia Federal.
O orçamento da corporação sofrerá um corte de 133 milhões de reais em 2016. Com isso, ficam comprometidas todas as operações da PF, em especial -- surpresa! -- aquelas que combatem crimes cometidos contra o Tesouro.
Ontem, 37 delegados da PF enviaram uma carta a José Eduardo Cardozo, exigindo que "menos discursos e mais ações efetivas do Ministério da Justiça em defesa da Polícia Federal", a fim de "impedir que a Polícia Federal seja alvo de um processo de sucateamento em razão do cumprimento da sua competência constitucional: combater o crime organizado, os crimes decorrentes dos desmandos políticos e econômicos e a corrupção".
Resumo da situação, senhores: como os bandidos controlam o dinheiro da polícia, eles cortam o dinheiro da polícia para tentar evitar que ela os prenda. O Antagonista
BZ-Os honestos policiais federais, a grande maioria da corporação, serão duramente punidos pelo excelente trabalho realizado duerante este ano.
NA BOLSA, PETROBRAS VALE MENOS DA METADE DE SEU PATRIMÔNIO
Alvo da operação Lava-Jato e em meio ao tombo nos preços internacionais do petróleo, a Petrobras termina 2015 valendo menos da metade de seu patrimônio na bolsa.
Nas contas da consultoria Economática, a relação entre o valor de mercado da estatal e seu valor contábil é de 0,32 – o sexto menor de uma lista de 57 empresas que fazem parte do índice de referência da Bovespa.
Também controlado pelo governo federal, o Banco do Brasil é outro que figura na lista das 19 empresas que valem menos em bolsa do que no balanço: o valor de mercado corresponde a apenas 52% do patrimônio. Por: Natalia Viri/Radar/Veja
BZ-E parece que parte do povo brasileiro se esqueceu de que o Lula foi o grande incentivador para que se comprasse ações da Petrobrás. Quem embarcou nessa, perdeu.
PF ACHA ‘INFLUÊNCIAS POLÍTICAS’ DE JOSÉ CARLOS BUMLAI
A Polícia Federal apreendeu, durante a Operação Passe Livre, 51 cartões de apresentação no quarto do empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, em seu apartamento em São Paulo.
Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai está preso desde 24 de novembro, pivô do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões concedido a ele pelo Banco Schahin, cujo destinatário final, segundo confissão do pecuarista, era o PT.
Os cartões de visita que estavam de posse de Bumlai são de políticos, entre deputados e governadores, além de empresários e dirigentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Petrobras.
A um relatório de 58 páginas, a PF anexou os cartões. O documento não levanta suspeita contra os nomes com os quais Bumlai teria proximidade, mas ao formalizar a apreensão nos autos do inquérito os investigadores apontam para a extensa rede de contatos do amigo de Lula, inclusive junto a empreiteiras que teriam montado cartel para fraudar licitações bilionárias da estatal petrolífera entre 2004 e 2014.
A PF cita o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, um dos delatores da Operação Lava Jato, que revelou os movimentos de Bumlai para favorecer a contratação do Grupo Schahin pela Petrobrás, em 2009. Estadão
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