16/12/2015
Antes de decidir que o Mensalão nunca existiu, Lula jurava de pés juntos que não viu nem ouviu o que andaram fazendo ministros de Estado e dirigentes do PT engajados na quadrilha chefiada por José Dirceu.
Tampouco suspeitou da ladroagem colossal promovida por protegidos que infiltrou no comando da Petrobras, em parceria com sacerdotes da seita da qual é o único deus e empreiteiros de estimação que retribuiriam os favores com cachês que o transformaram no mais próspero palestrante do mundo.
O ex-presidente também garante não ter desconfiado que a segunda dama Rosemary Noronha, entre uma reunião inútil e uma viagem no Aerolula, traficava influência e angariava pixulecos com a venda de empregos federais.
Não viu nada de errado nas vigarices milionárias dos dois lulinhas.
E agora faz de conta que nada tem a ver com bandalheiras protagonizadas pelo amigo do peito José Carlos Bumlai.
“Não existe ninguém mais honesto que eu”, afirmou recentemente.
Ou Lula é uma ilha de honradez cercada de delinquências por todos os lados ou é o governante mais cínico que vicejou nestas terras desde o dia do Descobrimento. Augusto Nunes/Veja
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