24/12/2015
O historiador Boris Fausto deu uma entrevista à Folha, em que analisa as circunstâncias políticas e fala do cansaço geral dos cidadãos com a situação.
O título da entrevista está errado: Boris Fausto não diz que há uma "fadiga com o impeachment", a menos que essa parte tenha sido expurgada do texto editado.
Destacamos o seguinte trecho:
Folha: Em que sentido (há cansaço geral)?
Boris Fausto: Acreditar que o Brasil avance muito com a substituição da Dilma por um conjunto de forças que tenha Michel Temer na presidência é algo discutível.
Abriria uma luz nesta situação de absoluta paralisia que o país se encontra, mas não entusiasma tanto quanto poderia se houvesse um nome capaz de dar o rumo a este país.
Folha: Nem na oposição?
Boris Fausto: A oposição não conseguiu se manter como oposição coerente.
O PSDB se desfigurou como partido que sonhava ser um partido social-democrata. Hoje é um aglomerado e dificilmente mereceria um rótulo de um partido que tem um caminho claro, definido.
O Antagonista acredita que a Lava Jato vai exterminar o PT e o PMDB.
Se o PSDB não ganhar coesão, poderá ser dizimado nas urnas por quem se apresentar como novidade, ainda que não o seja. O Antagonista
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).